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Morre Telê, o artista do futebol

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Sepultado no final da manhã deste sábado, no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, o ex-treinador Telê Santana, que morreu a sexta-feira, aos 74 anos, após passar 28 dias internado no Hospital Felício Rocho.

Reverenciado como o principal treinador do futebol arte, conseguiu quase tudo o que um treinador vitorioso poderia almejar, menos o título de campeão do mundo com a seleção brasileiro. Mesmo assim ele é reverenciado por três treinadores que conseguiram conquistar um título que certamente ele mereceria ter em sua carreira. Zagallo, técnico campeão com o Brasil em 1970; Carlos Alberto Parreira, vencedor em 1994; e Luiz Felipe Scolari, ganhador em 2002, demonstraram admiração e respeito pelo mestre.

Parreira, inclusive, prometeu homenageá-lo na Copa da Alemanha. “Telê era um defensor do futebol bonito, bem jogado, sempre em busca do ataque. Ele representou muito para o futebol brasileiro’’, afirmou o atual técnico da seleção. Sobre a idéia da homenagem durante o Mundial, não deu muitos detalhes: “Todo trabalho está sendo feito com o título como objetivo e haverá uma homenagem”, limitou-se a dizer.

O técnico da seleção não viu Telê atuar, mas o considera um revolucionário também por seu trabalho como jogador. “Sei que ele era um jogador à frente de seu tempo. Revolucionou, pois era polivalente.” Em relação ao Telê técnico, destacou: “Ele adorava o jogo limpo e sempre destacava a necessidade do amor à camisa. Era um modelo a ser seguido.” Parreira admite ter “várias coisas de Telê’’. “Como ele, sou muito organizado, disciplinado”, contou.

Campeão mundial em 2002, na Copa do Japão e da Coréia, Felipão declarou ter uma imagem bastante positiva de Telê.

 

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