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Movimento cervejeiro está mais ativo na cidade

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O mercado natalense está definitivamente com o paladar mais aguçado para as cervejas especiais. Lojas específicas, supermercados, bares e eventos celebram a bebida artesanal. Não faltam opções e cada vez mais grupos surgem para discutir, informar,  orientar, e até produzir novas cervas. Foi assim que surgiu o Clube da Cerveja de oito produtores ligados ao cervejeiro Ismar Siminéa. Em breve, poderá ser uma nova associação potiguar.

“Somos um grupo de pessoas que gosta de fazer cerveja artesanal por puro prazer e lazer e que, no futuro, pode sim vir a se transformar numa associação. Cada um faz sua cerveja mediante suas aspirações, trocando ideias entre os amigos e partícipes sobre aromas, tendências, preferências, acompanhamentos, harmonizações, etc.”, explica Siminéa. A confraria, ressalta, tem a intenção de divulgar suas marcas e sabores, mas sem comercializar e degustar nossas criações. 

Feita de puro malte, Potybier é uma das criações da confraria
Feita de puro malte, Potybier é uma das criações da confraria

Os produtores caseiros estão se sentido cada vez mais à vontade para criar, segundo Ismar Siminéa. O motivo é a aceitação do público, que cresce e se torna mais exigente. “O natalense, aos poucos, está preferindo degustar uma cerveja artesanal, face o seu sabor leve ou encorpado, clara ou escura, picante ou frutada, mas que não deixa ressaca no outro dia”, diz.  Ele mesmo é um consumidor recente: saboreou a primeira há quatro anos, e logo no primeiro gole ficou “apaixonado pelo sabor de trigo presente na composição”.

A cerveja feita no estado, principalmente em Natal, já tem sim características próprias, segundo o cervejeiro. “A água de Natal, com PH acima de seis, proporciona uma elevada qualidade na confecção da cerveja local”, afirma. “Quando a pessoa passa a degustar uma cerveja artesanal percebe sua qualidade superior frente às cervejas industriais. A cerveja artesanal que produzimos são compostas de água, malte (cereal), lúpulo (dá o aroma) e levedura (fermento)”, completa.

Toque feminino
E na futura associação cervejeira, há um ingrediente que até o momento estava passando despercebido: as mulheres produtoras de cerveja. Ismar conta que entre os oito integrantes da confraria, há duas mulheres, entre elas a administradora Patrícia Whebber. “Elas põem as mãos na massa com muito talento e produzem excelentes cervejas a partir de puros maltes selecionados, leveduras e lúpulos de excelentes fornecedores”, diz. Ismar afirma que, apesar do mercado promissor em Natal, só irá pôr as produções próprias no comércio quando sentir que o trabalho está totalmente amadurecido. “Teremos um produto legalizado e com grandes chances de entrar no mercado competitivo de cervejas”, conclui. 

Atualizada às 14h20 de 11.08.2017

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