O servidor Guilherme Wanderley Lopes da Silva é apontado como autor dos disparos que feriram o procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira, e o promotor Wendell Beethoven, na manhã desta sexta-feira (24). O servidor, de 44 anos, conseguiu fugir. A motivação ainda não está confirmada.
#SAIBAMAIS#Usando um casaco de cor branca, onde escondia a arma, o atirador entrou na sala onde estavam o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, além de Wendell Beethoven, Jovino Pereira e mais duas pessoas, por volta das 11h. Depois de chegar ao local, ele falou algo aos presentes antes de efetuar os disparos. Não há a confirmação sobre quantos tiros foram dados pelo servidor, mas Beethoven e Jovino foram atingidos por uma bala, cada um. Após o crime, ele fugiu.
Imagens do circuito interno de segurança mostram o momento em que o atirador sai da sede do órgão. Momentos depois, já no carro, ele foi abordado por segurança e teria trocado tiros. Ninguém se feriu, mas o carro do suspeito, um Polo Sedan de cor prata, placa MZM-7254, teria sido atingido e também no pneu. Ele conseguiu escapar. A Polícia Militar foi até o local onde reside o suspeito, mas ele não estava em casa e não há informações sobre seu paradeiro.
Há informações extraoficiais de que o servidor teria sido afastado temporariamente das funções devido a um processo administrativo, mas não se tem confirmação se isso poderia ser a motivação para o crime. Contudo, os delegados Herlânio Cruz e René Lopes, que investigam o caso, ainda não confirmam essa versão.
“Estamos apurando as circunstâncias e ainda não temos muitas informações sobre isso (motivação). Não podemos adiantar muita coisa agora”, explicou o delegado René Lopes.