Passando pelas páginas da internet leio a edição onlaine do jornal O Estado de S. Paulo, de ontem, na busca das últimas novas (?) do cenário político, agora na reta do segundo turno e na véspera do retorno da propaganda eleitoral no rádio e na tevê, mais os debates televisivos com os dois candidatos que sobraram. O destaque da minha leitura foi o artigo de Vera Magalhães, que tem o título de “É verdade esse ‘bilete’”. Vamos lê-lo:
– Juntamente com a nova indumentária vieram acenos a um novo programa de governo, novos aliados, pacto contra fake News e até um elogio, vejam só, à social-democracia.
– O próprio Lula, que comandou a campanha até domingo direto de Curitiba, por meio de cartas, orientações nas visitas à sede da PF e aparições na propaganda do PT, resolveu sair de cena. Liberou Haddad das visitas por ora.
– O problema do PT é que a transmutação é tão repentina, ensaiada e interessada que é difícil de ser crível. Diferentemente das bateções de cabeça entre Jair Bolsonaro e o candidato a vice, Hamilton Mourão, sobre Constituinte de notáveis, no caso do PT a defesa a que se rasgue a Constituição e se escreva outra, sabe-se lá como, está consignada no plano de governo, que foi coordenado pelo próprio Haddad. Mais: foi dita em voz alta por ele em setembro.
– Não basta dizer que era “pegadinha de malandro”. O programa de governo do partido será revogado? Só nesta parte ou será inteiramente refeito? Sim, porque ele contém outros pontos claramente autoritários, dos quais já trtei aqui: controle social da mídia e também a mudança nos conselhos nacionais de Justiça e do Ministério Público para torna-los mais “permeáveis” à sociedade (ou ao partido?).
– O PT passará a respeitar decisões judiciais? Haddad, caso eleito, o fará? Sem compromissos claros, não basta um arremedo de carta ao povo brasileiro. Diante das sistemáticas ações petistas de achincalhe às instituições desde o início da operação Lava Jato, passando pelo impeachment e atingindo o ápice na condenação e prisão de Lula, a guinada está mais para o meme que vai no título desta coluna. ”
No time dos cronistas e contistas estão escalados: Iaperi Araújo, Clauder Arcanjo, Demétrio Diniz, Johann Freire, Ana Claudia Trigueiro e Daladier Pessoa Cunha Lima. Poetas: Lívio Oliveira, Humberto Hermenegildo de Araújo, Elder Heronildes e Roberto Lima. Acrescente-se três discursos: o do acadêmico Marcelo Navarro Ribeiro Dantas saudando o novo imortal Alberto Gurgel de Faria, e o deste. Mais o discurso que o padre Joao Medeiros Filho fez sobre Dom Nivaldo Monte, em celebração ocorrida na Catedral Metropolitana.
Fecha o firo uma entrevista que o jornalista Antônio Nahud fez com o escritor alemão Günter Grass, em Madri, no ano 2000.
Muita coisa boa para se ler.
– Presidente da Assembleia Geral da ONU, a equatoriana María Fernanda Espinosa Garcés comemorou, no Twitter, a eleição da primeira mulher indígena como deputada federal do Brasil: Joênia Wapichana, de Roraima: “Ouvi que o número de parlamentares mulheres cresceu 51%. Mulheres fazem a diferença! ”
– A bancada evangélica não foi poupada na eleição de domingo e viu seu quadro atual ser reduzido. 42 dos 82 parlamentares evangélicos não se reelegeram. Mas a presença evangélica no Congresso deve se expandir, segundo projeção da coordenadora jurídica do bloco religioso, Lia Noleto. “O que houve foi uma mudança de nomes. A onda da renovação atingirá todos os segmentos”, segundo o Globo. A base de apoio tem hoje 150 congressistas e, a partir de 2019 deve subir a 180 dos 513 deputados.
O Abayomi fica na rua Ezequias Pegado, 1021, no Tirol, onde haverá, também, uma exposição fotográfica, sobre o mesmo tema, de Alex Régis.
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