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Mulheres de presos protestam

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Familiares de detentos transferidos dos três pavilhões da Penitenciária Estadual de Alcaçuz para o Presídio Rogério Coutinho  Madruga (o Pavilhão 5) fizeram dois protestos ontem (23). O grupo questiona a transferência dos 823 detentos e cobram providências por parte do Governo do Estado. Os detentos, de facções diferentes, deverão permanecer, pelo menos, mais 25 dias no mesmo pavilhão, até o término da reforma em Alcaçuz, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc).
Na Salgado Filho, manifestação chegou a fechar uma das vias
A primeira manifestação ocorreu na manhã de ontem (24), em frente a Governadoria, no Centro Administrativo. A segunda, na avenida senador Salgado Filho, na altura da avenida Bernardo Vieira,  por volta das 15h,  fechando uma das vias e congestionando o trânsito.

Pela manhã, uma comissão, formada por quatro familiares de presos e um representante da Pastoral Carcerária, foi recebida pela Ouvidoria da Sejuc. Apesar do protesto, não houve posicionamento sobre a separação. O Governo garantiu que não há risco de novos confrontos dentro da unidade.
Na manhã de ontem (24), as mulheres dos presos em Alcaçuz foram até a frente da Governadoria
“Não tem cabimento juntar duas facções no mesmo pavilhão, separadas por uma parede simples. O ideal era fazer a reforma de Alcaçuz remanejando os presos entre os pavilhões 1, 2 e 3″, disse uma das mulheres. Familiares mostraram fotos de presos com lábios rachados supostamente devido à desidratação. “Está superlotado, uma cela para 6 pessoas estão com 35, 40. Queremos informações e garantia de integridade física”, complementou.

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