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Mulheres fora do normal

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Yuno Silva
Repórter

O discurso sobre a feminilidade, que na contemporaneidade vem impregnado por cobranças de todos os tipos, é o mote da comédia “Mulheres Alteradas”. Em cena, dilemas e reflexões bem humoradas sobre os desafios de dar conta da casa, da família e do trabalho sem se descuidar da boa forma física ou perder a compostura. Adaptação inédita inspirada nos cinco volumes da obra homônima escrita pela cartunista portenha Maitena, por sinal um dos maiores fenômenos editoriais da Argentina, o espetáculo será encenado esta quinta-feira, às 21h, no Teatro Riachuelo.
Espetáculo teatral “Mulheres Alteradas” reúne no palco Luíza Thomé e Flávia Monteiro em torno dos dilemas femininos
O elenco capitaneado por Luiza Tomé e Flávia Monteiro, também conta com presença de Giovanna Velasco e Marcelo Augusto. No palco, além dos atores, a peça traz um trio feminino que executa ao vivo composições instrumentais feitas sob medida para a montagem.

Com texto do novelista Andrea Maltarolli (1962-2009), autor do folhetim global “Beleza Pura”, e direção de Eduardo Figueiredo, a trama gira em torno das aventuras e desventuras de três amigas: orgulhosa e de preocupações fúteis, a Lisa de Flávia Monteiro está em crise devido um nódulo que apareceu em um dos seios; já Alice, interpretada por Giovanna Velasco, é solteira e vive no ‘mundo da lua’ a espera do príncipe encantado; enquanto Norma (Luiza Tomé), uma executiva pragmática, casada, com dois filhos que se depara com a terceira gravidez.

O trio protagoniza debates hilários e divide atenção com os múltiplos personagens masculinos vividos por Marcelo Augusto. “Há uma costura na história das amigas”, disse a atriz Flávia Mosteiro por telefone ao VIVER, “e o Marcelo representa o lado masculino dentro desse contexto, que trata do papel social da mulher na sociedade atual, das rivalidades… Abordamos de forma leve e bem humorada o pensamento feminino sobre casa, trabalho, família”, adianta. Flávia revela que o ator faz vários personagens, desde o marido da personagem Norma ao professor de ginástica da academia que as amigas frequentam. “Ele permeia as situações e defende a visão masculina”.

A montagem respeita as ideias originais da cartunista Maitena na abordagem de temas tão caros ao mundo feminino como corpo, moda, homens, amores, família, filhos, trabalho, o passar do tempo e a falta dele. Para a atriz, a peça possui todos os elementos para fazer com que as pessoas se identifiquem de imediato. “Não é um espetáculo para mulheres, o interessante é justamente essa abordagem sem amarras dos dois pontos de vista”, garante.

Flávia recorda que “Mulheres Alteradas” estreou há quase quatro anos e que desde seu embarque no projeto, há pouco mais de três anos, ela já viveu os três personagens. “Fizemos todo o centro Sul do país e essa ida a Natal marca o início da segunda parte da turnê pelo Nordeste. Também estamos retomando o núcleo principal do elenco com a volta da Luiza Tomé (Norma), que estava envolvida em outro projeto e chegou a ser substituída por mim e por Tânia Alves em determinado período”.

Serviço
Encenação do espetáculo “Mulheres Alteradas”, com  Luiza Tomé, Flávia Monteiro, Giovanna Velasco e Marcelo Augusto.
Hoje, às 21h, no Teatro Riachuelo.
Ingressos à venda na bilhetaria do teatro entre R$ 80 e R$ 120 (valor da inteira).

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