Apesar da rede de atendimento à urgência pediátrica ser considerada satisfatória na capital potiguar, o grande número de pacientes que se desloca de outras cidades para a capital acaba provocando um “inchaço” na rede, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Isso, somado ao aumento do fluxo de pacientes devido ao início do período de chuvas, acaba fazendo com que longas filas e esperas façam parte da realidade dos pais que buscam atendimento para seus filhos.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, há pediatras tanto na assistência básica como para os serviços de urgência, que acabam absorvendo a maior parte da demanda imediata que cresce durante o período.
“A UPA Sul é a única que não tem o serviço de plantão de pediatria. Além disso, temos o pronto-socorro pediátrico, anexo ao Hospital Municipal de Natal, que funciona 24 horas, com serviços de leitos de internação. Na parte de urgência, estamos bem assistidos em relação à pediatria.”, afirma Genilce Maciel de Almeida, secretária adjunta de atenção integral à saúde da SMS Natal.
Ela ressalta, no entanto, que o aumento da demanda nesse período é comum, o que pode provocar filas e esperas para aqueles que chegam para o atendimento – realidade tanto da rede pública como da rede privada de atendimento na capital. “Qualquer mãe que vá hoje a um pediatra com o filho passa horas na fila esperando atendimento. Já ouvimos dizer que há serviços da rede pública que atendem com mais agilidade do que na rede privada, mas isso é muito relativo, porque há uma sazonalidade nas doenças, que provocam um aumento ou redução na demanda”, explica.