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Na faixa-pobre

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Rubens Lemos Filho

Certeira medida tomada pelo Canal Esporte Interativo: transmitir os jogos da seleção de Tite à meia-noite. Horário adequado aos filmes de terror. A derrota de 1×0 para o Peru gerou tédio e nenhum protesto nacional.

Desde os 7×1 da Alemanha, exceto a patriotada, ninguém acredita no antigo escrete. O Brasil é alegórico no futebol e há notável contradição quando os times conseguem ser mais aceitáveis pela presença de estrangeiros.
Libertadores e Copa do Brasil causam eletricidade superior à dos amistosos do amontoado sem tática, técnica e malícia.Em alguns momentos, o uniforme evita a confusão. Ali está a seleção oficial do país ou o Estanciano de Sergipe? Categoria igual.

Correria, erros primários, ausência de dribles quase por decreto, defesa batendo cabeça, meio-campo de passes laterais e criatividade nula.

Sem nenhuma simpatia, apenas a obrigação ética da análise, seria certeza o Flamengo do português Jorge Jesus e seu ritmo estonteante e ofensivo, bater sem dó no anêmico esquema de Tite.

O Peru venceu e hoje é absolutamente normal. Peru, saco de pancadas desde que Didi bateu uma falta de folha-seca e classificou o país ao primeiro título mundial em 1958. Didi que treinava o Peru de Perico Leon, Cubillas e Baylon  e vendeu caro o 4×2 contra Pelé, Tostão e Rivelino em 1970, no Tricampeonato do México.

Toda a América do Sul hoje é igual ou parecida. Se der angu, nenhuma a surpresa se o caroço vencer a próxima. O Brasil deixou de transformar Perus e Venezuelas, Bolívias e Colômbias, em gatos esfolados para virar tamborim, Jacarés virando bolsa de madame.

Superioridade destruída. E Tite com aquele jeito sacerdote de batata inglesa acima do nó da gravata. Neymar jogou 17 minutos. Tempo demais para um pseudocraque.

Nada fez, como nada faz nem fará, estandarte da decadência que um dia foi gozo. Manter o horário das peladas entre o início e o silêncio da madrugada. Na faixa-nobre de épicos do cinema no passado. Seleção brasileira, faz tempo, é faixa-pobre.

Guerrero E o Peru jogou sem o goleador, o atacante Guerrero, um Jefinho ou Max com grife. Guerrero, do Inter(RS), perdeu a primeira final da Copa do Brasil para o Athlético(PR), 1×0 em Curitiba.

Empáfia

Eu ganho, nós empatamos, eles perdem. O técnico do rebaixamento do ABC, Roberto Fernandes, para o calabouço da Série D se superou em autossuficiência. Disse que a queda manchou seu currículo. Três vitórias em 14 jogos nunca foi desempenho para Mourinho tropical.
Tendência
Tendência é Roberto Fernandes assumir o América. Na Série D, também. É só esperar o resultado das eleições de novembro. O técnico é carne e unha com Alex Padang, que pode dar as cartas na futura gestão.
Master Rodada do fim de semana do Copa Master. Amanhã(sábado), 15h15, Vera Cruz x Alecrim em Vera Cruz, no Agreste. No mesmo horário, Riachuelo x Arsenal no campo da UFRN e ABC x Cruzeiro de Macaíba no Frasqueirão. Domingo, 8h15, América x Força e Luz no campo do Jiqui.
Denúncia
Quase três anos depois, uma torcida organizada do ABC acusa um seu ex-dirigente de tentar manipular o resultado que terminou com a eliminação para o Guarani. O ABC venceu de 4×0 aqui e perdeu de 6×0 em Campinas. Se o Guarani precisasse vencer por 118×0, teria vencido. O ABC envergonhou a torcida. A diretoria silenciou como avestruz de cabeça enterrada.
Transmissão
A uma das três principais emissoras de televisão de Natal deve transmitir jogos ao vivo do Campenato Potiguar/2020. Entendimentos começaram e devem gerar parceria com outra rede, responsável pela captação e produção de imagens.
Paysandu leva o troco
O Paysandu(PA) quer tomar na marra dos tapetões a classificação obtida pelo Náutico(PE) na Série C. C de castigo, que demora mas chega. Quer parar o campeonato que na incompetência não soube levar.

Crime

O Paysandu tomou na gatunagem o título da Série B de 1991. Eliminou o ABC com gol anulado e arquibancada do Estádio da Curuzu caindo. Sua Senhoria Serapião Filho, apitou e tungou ABC, Americano de Campos(RJ) e Guarani(SP). Chegou a Lei do Retorno.

Régis Pitbull 

A apologia da desgraça em nada resolve. Ficar postando fotos do atacante Régis Pitbull, de trocentos times e passagem pelo ABC mendigando dinheiro nas ruas do interior de São Paulo chegar a ser sadismo.

Doente

Régis é doente. É viciado em drogas e álcool. Em casos como o dele, dar uns trocados e ajuda-lo a morrer mais cedo. Régis precisa de ajuda médica. Um senhor atacante, com destaque no Ceará, na Ponte Preta e no futebol japonês. No ABC, não pagou a água e estava dominado pela insidiosa dependência química. Régis era um negão forte e extremamente habilidoso. Um  Balotelli melhor que Balotelli.

 Serginho Pugliese

Em tempos de estresse, é glória receber  telefonema de Serginho Pugliese(Globo, Placar, JB), um dos nossos maiores jornalistas esportivos, dono do maior portal de futebol do país(Museu da Pelada), resgatando ídolos do passado.  Escrevo no site. Diz Serginho que meu texto é universal. Serginho é vascaíno, daí ser generoso, alma boa.
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