Aperfeiçoamento. Este foi um dos principais temas tratados pelo deputado federal Gabriel Chalita, primeiro palestrante do seminário Motores do Desenvolvimento Educação Básica e Profissional, que ocorre nesta segunda-feira (8), no hotel Praiamar em Ponta Negra. Para o parlamentar, escritor e professor, é necessário que os professores busquem sempre novas habilidades para fazer com que os alunos tenham mais interesse e facilidade no aprendizado.
Comparando a forma como a educação é tratada no Brasil e em outros países, Gabriel Chalita criticou o modo como formas de ensino criadas por brasileiros são abandonadas no país, apesar de exitosas.
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“Temos um problema de continuidade nos problemas de educação. O método de alfabetização Paulo Freire, criado no Brasil, foi abandonado e usado com êxito nos EUA. A forma de ensino defendida por Anísio Teixeira, de educação integral, é usado no Chile. Por que não conseguimos fazer isso aqui também?”, disse.
Além de problemas de falta de estrutura na educação do Brasil, Gabriel Chalita acredita que é necessário que os professores desenvolvam formas de conseguir a atenção dos alunos e contribuir para que eles consigam superar o que ele definiu como “bloqueios”.
#SAIBAMAIS#”Antigamente, existia algo chamado de QI, que era o quociente de inteligência. Isso era horrível, fazia mal às crianças. Todas os estudantes podem receber o conhecimento. Para isso, é necessário que os professores saibam como passar o conhecimento”, disse.
Na opinião de Chalita, os professores precisam ser valorizados “na cabeça, no coração e no bolso”. O deputado afirma que os educadores precisam ter acesso ao aperfeiçoamento contínuo, ser valorizados, respeitados e bem remunerados. Porém, ele defende que os professores precisam desenvolver as habilidades necessárias para passar o conhecimento.
“É preciso que os professores tenham a habilidade cognitiva, que é a forma como associar o conhecimento a fatos do dia a dia; habilidade social, que é conhecer o aluno; e a habilidade emocional, que é fazer com que os alunos se envolvam na busca do conhecimento. Com isso, cresce o interesse pelo aprendizado e, com certeza, o resultado será bem melhor”, defendeu o deputado.
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