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Nasa anuncia descoberta de primeiro planeta habitável

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Washington (AE) – A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou ontem que seu telescópio espacial Kepler confirmou a existência do primeiro planeta habitável numa região fora do sistema solar.  No início deste ano, cientistas franceses confirmaram a existência do primeiro planeta fora do sistema solar a atender às exigências para a manutenção da vida, conhecido como Gliese 581d, mas o Kepler 22b, visto pela primeira vez em 2009, foi o primeiro cujas características puderam ser confirmadas pela agência espacial norte-americana.

A confirmação significa que os astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes. “A fortuna sorriu para nós com a detecção do primeiro planeta”, disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa. “O primeiro trânsito foi capturado apenas três dias depois de termos declarado o telescópio pronto operacionalmente. Nós testemunhamos a definição do terceiro trânsito durante o período de férias de 2010.”

O Kepler-22b está a 600 anos-luz de distância e é maior do que a Terra. O planeta tem uma órbita de 290 dias ao redor de sua estrela.  A Nasa também anunciou que o Kepler descobriu mais de 1.000 planetas com potencial de abrigar vida, duas vezes o número previamente localizado, segundo uma pesquisa que está sendo apresentada numa conferência realizada na Califórnia nesta semana. O Kepler é a primeira sonda espacial da Nasa que procura planetas semelhantes à Terra que orbitem sóis similares aos nossos.

GELEIRAS

As geleiras no Himalaia diminuíram em um quinto em apenas 30 anos, afirmaram cientistas no primeiro relatório de confirmação dos efeitos das mudanças climáticas na região.  As descobertas, publicadas em três relatórios do Centro Internacional pelo Desenvolvimento Integrado da Montanha, conhecido pela sigla em inglês Icimod, mostra que as geleiras do Nepal sofreram uma redução de 21%. No Butão, a redução chegou a 22% em 30 anos. O relatório, divulgado no domingo durante as negociações climáticas realizadas em Durban, na África do Sul, representa a mais abrangente avaliação sobre a extensão do degelo no Himalaia.

Uma pesquisa que durou três anos e foi financiada por uma fundação sueca, liderada pelo Icimod, mostrou que as 10 geleiras investigadas na região apresentaram redução, com acentuada aceleração de derretimento entre 2002 e 2005. Outro estudo também mostrou uma significativa redução na cobertura de neve em toda a região na última década. “Esses relatórios fornecem uma nova linha de base e informações específicas sobre localização para a compreensão das mudanças climáticas em um dos mais vulneráveis ecossistemas do mundo”, disse Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC

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