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Natal disponibiliza quarta dose para pessoas a partir de 40 anos

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A partir de segunda-feira (20), os natalenses com idade a partir de 40 anos estão aptos para tomar quarta dose de reforço (D4) contra a Covid-19, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS). Para receber a nova dose é necessário haver o intervalo de pelo menos quatro meses da terceira dose.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todas as unidades de saúde irão oferecer a quarta dose da vacina
De acordo com a secretaria, de segunda a sexta-feira, aplicação de vacinas ocorre em todas as unidades básicas de saúde. De segunda a sábado, ocorre nos pontos extras de vacinação.  Para saber mais basta acessar vacina.natal.rn.gov.br.
“A segunda dose de reforço, ou quarta dose, é uma aplicação que já vinha sendo realizada para imunossuprimidos e idosos em nossa cidade. Agora vamos ampliar essa cobertura vacinal para a população de 40+ como forma de prevenir ainda mais o coronavírus”, afirma George Antunes, secretário Municipal de Saúde de Natal.
O Rio Grande do Norte registrou aumento significativo no número de casos de covid-19 em menos de um mês. Em maio, foram registrados 845 casos, enquanto somente nos últimos 15 dias de junho esse total foi elevado para 2.699. Mesmo com o aumento da incidência da doença no estado, os dados não refletem uma diferença considerável no número de óbitos. Entre maio e junho, o número de mortes confirmadas saiu de 8.175 para 8.208, sendo a maior parte óbitos que estavam sob investigação. As informações apresentam como base o levantamento realizado pelos informes epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) do RN. 
O pesquisador Francisco Paulo Freire Neto, do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aponta que o instituto tem observado no estado junto ao trabalho de vigilância com o Instituto Butantan e ao Laboratório Getúlio Sales Diagnósticos, a presença das sublinhagens BA.4 a BA.5, além da BA2.12, da Ômicron que têm sido associadas ao aumento de casos tanto no RN quanto em outros locais do mundo. “Então esse aumento pode ser pelas mutação de vírus ou escape imunológico que faz com que o vírus fuja da resposta imunológica da vacina”, complementa. 
Diante desse cenário, ele reforça a necessidade de medidas preventivas como o distanciamento social e a importância da população tomar as doses de reforço da vacina, essenciais no processo de imunização e combate à doença. “É muito cedo para dizer, mas pode ser que tenhamos uma onda como janeiro. Por isso, a importância de  enfatizar a imunização ”, complementa o pesquisador. 
Segundo o boletim epidemiológico Nº 582, o dia de 2 maio não registrou nenhum caso de covid-19 em 24h. Somente a partir dos dias seguintes, foram observados surgimentos de casos. As maiores incidências aconteceram no dia 25, com 83 registros de pacientes com a doença, e no dia 31 que confirmou 96 novos casos.
Nos primeiros 15 dias do mês de junho, com maior número de casos confirmados comparado ao mês anterior, apenas no 1º foram constatados 86 registros de pessoas com Covid-19. No dia 2, o número subiu para 158 e sofreu uma queda para 125 no terceiro dia do mês. A partir do dia 7 de junho, os casos de covid-19 em 24h voltaram a subir e atingiram o número de 442 no dia 10 de junho. Ocorreu uma queda isolada apenas no dia 13 de junho, que comprovou 270 casos de pacientes com o vírus no estado. A maior incidência registrada pelo acompanhamento epidemiológico da Sesap foi em 14 de junho. Fora os 667 casos registrados em 24h. 
No mês de junho, foram registrados oito óbitos, além de outros quatro anteriores que tiveram confirmada a covid como causa. Ao todo, o número total de mortos pela doença no Rio Grande do Norte passou de 8.208 para 8.220.
Variantes
O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan.
O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like).
De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas.
A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.
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