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“Antes do Vigia Dengue, dispersávamos os esforços de forma homogênea na cidade. Após o programa, conhecemos as áreas de maior intensidade de proliferação e pudemos trabalhar em cima delas. Natal pode dizer que saiu da epidemia graças a um trabalho de muito compromisso das equipes do Centro do Controle de Zoonoses e do Departamento de Vigilância em Saúde, o engajamento dos agentes de endemias e da população”, avalia.De acordo com o diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Medeiros, ações diferenciadas e monitoramento dos casos humanos de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti foram as responsáveis pela diminuição dos casos notificados na capital e a consequente saída da epidemia.
“O sistema que a gente utiliza, de detecção e o sistema de monitoramento tanto dos casos humanos como da situação do vetor, e as ações desencadeadas a partir da identificação das áreas de maior risco, contribuíram”, disse Alessandre Medeiros. O trabalho conjunto do Centro de Controle Zoonoses com a Urbana, Semurb e Semsur também foram importantes para o controle vetorial.
Falta conscientização
O diretor do CCZ comentou que a população ainda não contribui da forma que deveria, pois continua jogando lixo em locais inadequados, contribuindo para o acúmulo de água em pneus, garrafas plásticas e outros inservíveis. Os maiores índices de infestação foram identificados nos bairros Potengi e Lagoa Azul, na zona Norte; Mãe Luiza, Ribeira e Rocas, na zona Leste; e Felipe Camarão e Planalto, na zona Oeste.
“São bairros com pontos de estrangulamento. Seja do ponto de vista do saneamento, do descarte de lixo, do abastecimento de água irregular. Mãe Luiza tem problemas de abastecimento, o que induz a população acumular água de forma irregular”, comentou diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Medeiros.