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Natal foi o segundo destino mais procurado em 2020

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O Anuário da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) mostrou, ontem, as cidades que mais receberam turistas em 2020. Natal, a capital do Rio Grande do Norte, foi o segundo município entre os principais destinos do Brasil escolhidos pelos viajantes no ano passado. O documento da associação reúne ainda dados estatísticos e de posicionamento estratégico sobre o cenário econômico do turismo durante o ano atípico de convívio com a pandemia.
Anuário aponta que os destinos de sol e mar mantiveram a preferência dos viajantes
Segundo o anuário, os destinos de sol e mar mantiveram a preferência dos viajantes sendo as cidades de Salvador, Natal, Maceió, Rio de Janeiro e São Paulo as mais vendidas, respectivamente. O que segue uma tendência dos últimos anos no qual aponta o Nordeste como o responsável de quase 70% das vendas dessas operadoras.
“Os números refletem o resultado de um esforço de promoção do destino, tanto com ações para o trade turístico, e também com o público final para nos colocarem nessa posição de destaque nacional”, explicou o presidente da Emprotur, Bruno Reis.
Faturamento
As operadoras de turismo perderam dois terços do faturamento em 2020, segundo o anuário do setor divulgado ontem pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). Segundo o levantamento, o faturamento das empresas caiu de R$ 15,1 bilhões em 2019 para R$ 4 bilhões no ano passado.
O número de passageiros transportados caiu pela metade, de 6,5 milhões no ano anterior para 3,3 milhões em 2020. A maior parte das vendas (77%) ficou concentrada em viagens dentro do Brasil, enquanto o turismo para o exterior respondeu por 23% da renda das empresas no período.
Emprego
A crise causada pela pandemia de covid-19 também afetou o emprego no setor, que perdeu, segundo o anuário, 2,7 milhões de postos de trabalho ao longo de 2020. Os serviços de alimentação foram os que mais demitiram, com o corte de 1,7 milhão de empregos, seguido pelo setor de transporte rodoviário, que reduziu em 559 mil vagas a força de trabalho e as agências de viagem que demitiram 197 mil pessoas.
Apesar da forte retração, o presidente da Braztoa, Roberto Haro Nedelciu, acredita que, comparando com o cenário mundial, a queda no Brasil não foi tão forte. “Eu acredito que a retração não foi tão grande assim”, disse durante a apresentação dos números. “Os números do Brasil não são significativos, são até melhores do que foram no mundo”.
Retomada
O mercado do turismo no país caiu para um patamar inferior ao registrado em 2009, quando o setor faturou R$ 6,1 bilhões, segundo os dados da Braztoa. Uma retomada para um nível semelhante ao de 2019, Nedelciu avalia que só deve acontecer na metade ou no fim de 2022. “Vai demorar um ano e meio, dois anos para voltar àqueles números”, estimou.
O presidente da associação acredita que quando for possível fazer uma reabertura para uso de toda a capacidade turística, haverá um crescimento na procura. “Tem uma tendência das pessoas estarem loucas para viajar”, ressaltou.

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