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Neutralidade

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A quase um mês do primeiro turno das eleições, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, afirmou que continua sem uma definição de um candidato que vai apoiar para a disputa do governo do Estado. Ele reafirmou ontem, ao participar de um seminário sobre o novo Plano Diretor de Natal e ser indagado por jornalistas, ter com os principais concorrentes. “Tenho divergências com Fátima Bezerra, Fábio Dantas e Capitão Styvenson. Então, até agora permaneço com essa posição de neutralidade. Se surgir um fato novo ou se proventura fizer uma revisão, repensar, poderemos mudar essa posição. Por enquanto, quero permanecer com esse posicionamento de neutralidade”, disse. Mas ele dise que não é definitivo e pode ser mudar até as eleições. 
Novo tom
O candidato a governo pelo Partido Solidariedade, Fábio Dantas, passou a adotar um novo tom para a campanha. Ele passou destacar o candidato a presidente do partido com o qual está aliado, o PL, Jair Bolsonaor. “O RN está com Bolsonaro e Fábio”, escreveu o candidato na legenda de uma imagem nas redes sociais na qual aparece nas redes sociais. “Em 2018 fui eleitor de Bolsonaro. Sou candidato de Bolsonaro em 2022”, acrescentou no texto.
Críticas  Candidato a senador pelo PSB, o deputado federal Rafael Motta, elevou o tom das crítica ao adversário ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT). Durante à rádio 98 FM, Rafael afirmou que após as gestões do ex-prefeito, Natal continuou com os mesmos problemas estruturais em áreas como mobilidade urbana.
Reação
A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) saiu em defesa da vice Mara Gabrilli (PSDB-SP), após reportagem do Estadão revelar que a senadora destinou R$ 19,2 milhões em emendas do orçamento secreto em 2020. A candidata afirmou que nunca criticou todos que utilizam as emendas, mas sim aqueles que omitem sua destinação. “Parabéns Mara Gabrilli por ter sido a primeira a abrir as contas. É isso que nós queremos do homem público. O dinheiro é do povo e nós temos que dar transparência”, afirmou a jornalistas. De acordo com documentos enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF), Gabrilli enviou verbas para 19 municípios com recursos para postos de saúde e hospitais.
Indicadores
O presidente Jair Bolsonaro (PL) exaltou indicadores econômicos e prometeu “dar a vida pela liberdade”. Depois de realizar uma “motociata”, o candidato à reeleição discursou no centro da capital paranaense, onde também reforçou o discurso ideológico e criticou seu principal adversário na corrida eleitoral: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto. “Mais do que dar a vida pela nossa pátria, nós juramos dar a vida pela nossa liberdade. Podem ter certeza, no dia 2 de outubro, a maioria de bem se elegerá por todos os cantos do nosso Brasil”, declarou o chefe do Executivo no comício, em discurso que durou menos de 10 minutos. Apesar dos escândalos no Ministério da Educação e da suspeita de propina na compra de vacinas contra a covid-19, Bolsonaro voltou a dizer que o País está há três anos sem corrupção. O candidato à reeleição atacou Lula, como costuma fazer nos comícios. “Tem um ladrão que quer voltar à cena do crime. Curitiba não é lugar de bandido, espero que ladrão não volte para cá”, disse Bolsonaro. 
Recuo
A dívida pública brasileira continuou em queda em julho. Dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC) mostram que a dívida bruta do governo geral fechou o mês aos R$ 7,217 trilhões, ou seja, 77,6% do Produto Interno Bruto (PIB) – o menor porcentual desde o início da pandemia. Em março de 2020, a taxa em relação ao PIB era de 77,0%. O porcentual em junho era de 78,0% e, em maio, de 78,2%. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB. A dívida bruta do governo geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e os municipais, excluindo o BC e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote.
Encontro 
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, realizou ontem nova reunião com o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, para tratar da segurança das urnas eletrônicas e da transparência do processo de preparação das eleições. Esse foi o segundo encontro entre as duas autoridades num intervalo de oito dias. Diferentemente da primeira agenda, os dois estiveram ontem acompanhados de técnicos das Forças Armadas e da Justiça Eleitoral. O ministro da Defesa levou para o encontro o coronel de Exército Marcelo Nogueira, que ainda atua como oficial da ativa. 
Ele foi o responsável por uma apresentação transmitida em julho deste ano, durante audiência com integrantes das Forças Armadas no Senado, na qual foi difundida a tese de que um “código malicioso oculto” – também chamado de Malware – poderia ser inserido nas urnas para fraudar o sistema eletrônico de votação e escapar do teste de integridade realizado no dia da eleição.
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