Neymar deu pouca importância às críticas que sofreu na última quarta do atacante Archie Thompson, da seleção australiana, seu adversário no próximo sábado. Nesta quinta-feira, o jogador do Barcelona revelou que não conhece o atleta rival e evitou dar respostas diretas ao rival. Ambos se enfrentam no amistoso entre Brasil e Austrália, marcado para amanhã. “Como é o nome dele? De verdade, eu não sei. Ele pode falar o que quiser, não o conheço, nunca o vi jogar, então não posso falar bem dele. Espero que ele vá bem e o Brasil melhor ainda. Quero que a minha equipe vença, independentemente da minha atuação”, afirmou Neymar em entrevista coletiva concedida na capital federal.
Nessa quarta-feira, Thompson, que tem passagem pelo PSV e hoje atua Melbourne Victory, afirmou que considerava Neymar superestimado. As declarações foram dadas ao Correio Braziliense. “Para ser honesto, não vejo tudo isso que falam sobre o Neymar. Gosto mesmo do Oscar. Mas meus preferidos são os mais antigos, como Ronaldo, Denílson, Romário”, disse.
A desconfiança de alguns colegas de profissão em relação ao talento de Neymar não é novidade para ele. Desde o ano passado, seu maior crítico tem sido Joey Barton, do Olympique de Marselha. O meia inglês também já afirmou que o atacante era superestimado, o chamando de “Justin Bieber do futebol”. Além disso, disse que Neymar, então no Santos, precisava provar seu talento na Europa e não na “Liga da Selva”, em referência ao Campeonato Brasileiro.
Pelé
Pelé reconheceu e criticou os problemas da organização do Brasil na última Copa das Confederações, mas fez questão de separar a política do País e o futebol. Durante um evento em Nova York, nos Estados Unidos, o Rei pediu para que os torcedores brasileiros evitem protestos durante a Copa do Mundo. “Uma das coisas que vêm me assustando é a falta de estrutura. Mas lutamos para sediar o Mundial, então vamos protegê-lo e valorizá-lo, pra ver se ele trará turismo, dinheiro. Infelizmente, os problemas políticos não têm nada a ver com o futebol”, explicou, antes de falar sobre a Seleção Brasileira.
De acordo com Pelé, o elenco nacional foi entrosado com a chegada de Felipão e Carlos Alberto Parreira, fator que deixará a equipe como uma das favoritas ao título mundial. O único problema, para ele, será a preparação das outras seleções, que também têm consistência. “Temos jogadores bons em todos os lugares do mundo, mas não tínhamos um time. Acho que, agora, Felipão e Parreira têm uma ideia de equipe, mesmo com substituições por lesões ou motivos técnicos”, finalizou.
