Maria Gorette Barbosa, professora e presidente da Sociedade dos Amigos e Amigas do Beco da Lama (SAMBA)
A professora se divide em suas atividades de lazer e cultura entre Natal e Extremoz. Ativista cultural há muitos anos, foi a primeira mulher a entrar no grupo Alegria Alegria, pois no início só havia homem na turma. Em 2001 Gorette foi convidada para assumir uma coordenação de cultura em Extremoz, que logo foi transformada numa fundação de cultura. Ela voltou à secretaria de cultura do município em 2017 e no mesmo ano criou uma feirinha cultural na cidade, todo segundo domingo do mês, nas ruínas da igreja, local tombado pelo patrimônio histórico. O evento gera renda e promove um diferencial na comunidade.
“O lugar que eu mais frequento é o Beco da Lama. Estamos conquistando espaços diferenciados e trabalhando na revitalização da área. Temos uma atividade cultural constante na área. Vamos voltar agora com o Prato do Mundo. Quando sobra um tempo eu fico muito em casa para estudar, para analisar de projetos, analisar ideias. A gente está organizando um encontro de gestores culturais e turismo da região metropolitana, pra elaborar uma parte de circulação dos bens materiais e imateriais da cultura de cada município integrante da regiao metropolitana.
Adoro praia. As que eu mais gosto são Pitangui, Barra do Rio, Jenipabu, e também a Praia do Forte, que é pra onde eu vou quando estou em Natal, é tranquila, e posso levar meu pai, minha mãe, que já tem 78 anos de idade.
Na gastronomia eu também busco a valorização da nossa nordestinidade. Adoro o grude, que é o carro-chefe da gastronomia de Extremoz, gosto de peixe, camarão como toda boa potiguar. Restaurantes simples mesmo, não sou da sofisticação, sou da simplicidade, como na barraca, na praia, no quiosque, na casa de amigos. O Bardallos tem o melhor omelete do Brasil! Recomendo a tainha com macaxeira de Barra do Rio. Em Pitangui, recomendo a caipirinha nevada do Cabrito na Praia.
Gosto de ver filme, tanto em casa quanto da telona, de sair de casa pra pegar um cineminha, de participar, de ver. Curto sair pra dançar. Vou muito ao restaurante Bixiga, onde Implacavel do Vinil se apresenta, ele toca as músicas que eu mais gosto. O bar que eu mais frequnto geralmente é o Bardallos, que tem música, dança, poesia, teatro, cinema, uma serie de coisas que só acontece lá. O que sinto falta em Natal é de lugares bons pra dançar. Só tem pra comer, beber e ouvir música.”