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No jogo

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Lauro Jardim com Guilherme Amado e Mariana Alvim

O martelo não está batido, mas o cenário mais provável para Joaquim Barbosa é filiar-se ao PSB na primeira semana de abril. Sem ainda, no entanto, lançar-se candidato à Presidência. A ideia é apenas não sair do jogo já em abril. E esperar para ver se, até julho, as águas do PSB correm em sua direção e o partido se une em torno do seu nome.

A banca e o voto 1
Já há várias eleições, os bancos encomendam aos institutos pesquisas e mais pesquisas para medir o pulso do eleitorado. São levantamentos para consumo interno. Tentam, assim, não serem surpreendidos pela gangorra eleitoral durante a campanha. E, claro, realocam seus investimentos de acordo com os resultados colhidos.

A banca e o voto 2
Para 2018, o BTG Pactual inovou. Montou uma equipe interna para trabalhar com big data e está financiando o Instituto FSB para fazer pesquisas exclusivas para o banco. A partir de maio, terá em mãos levantamentos diários para tentar saber para onde os ventos estarão soprando.

Como fica a equipe
Se Henrique Meirelles sair mesmo da Fazenda, como fica sua (super) equipe econômica? Se o secretário-executivo Eduardo Guardia (o favorito) sucedê-lo, todos permanecem. Se a solução recair em Mansueto Almeida, secretário de acompanhamento econômico, Guardia sai, e o resto fica. Mas se Michel Temer escolher alguém de fora, a turma toda se manda.

E o sobrepreço?
É esperada até o fim de abril a assinatura do acordo de leniência da Odebrecht com a CGU e a AGU. O desfecho é vital para empresa porque, só a partir daí, será liberada para fechar contratos com o governo novamente. O problema vai ser vencer a resistência no TCU. A empreiteira não admitiu sobrepreço nas obras contratadas, o que é considerado fundamental para a Corte.

As agulhas de Alckmin
No entorno mais próximo de Geraldo Alckmin circula um inusitado vídeo que revela um pouco do estilo Alckmin de negociar. As imagens mostram uma negociação ocorrida em dezembro entre o governador e investidores chineses interessados em tocar obras de infraestrutura no estado. A conversa estava travada, tensa. Até que, na cabeceira da mesa, enquanto o café era servido, Alckmin muda o rumo da conversa. Conta que é médico anestesista e apaixonado por acupuntura. Ato contínuo, pede a um auxiliar o seu kit de agulhas e as aplica sobre os dedos de sua mão. Os chineses se entreolham, dão risadas e sacam seus celulares para fotografar a cena. E a negociação destravou.

Procura por Freyre
A Fundação Gilberto Freyre está prestes a assinar com o BNDES um contrato de patrocínio para o maior projeto da sua história. Trata-se da restauração da casa em Recife onde viveu o sociólogo, assim como os objetos que lá estão e a catalogação de todos os seus documentos – entre correspondências, pesquisas para seus livros, originais manuscritos e até inéditos. A instituição espera encontrar partes desaparecidas de ao menos dois títulos, ambos não concluídos: “Jazigos e covas rasas”, o último da série iniciada por “Casa grande e senzala”, e “À procura do menino perdido”, autobiografia de Freyre.

Triangulações perigosas
A delação premiada de Luiz Carlos Velloso, ex-subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro, não atinge apenas seu ex-chefe, o deputado Júlio Lopes. Já homologada pelo ministro Dias Toffoli, a colaboração tem um anexo em que a estrela é o ministro do TCU Augusto Nardes. Velloso detalha triangulações de que participou que envolviam Nardes – algumas com empreiteiro Fernando Cavendish e outras com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque.

Corda no pescoço
Complicou a negociação das dívidas da Queiroz Galvão Óleo e Gás com os bancos credores.

Tempos difíceis
A Saraiva, maior rede de livrarias do Brasil, com mais de 100 lojas e forte presença também no e-commerce, está pedindo fôlego às editoras. Há quinze dias, avisou que vai parar de pagá-las por três meses.

Querer bem
Sai em maio, pela Estação Brasil/Sextante, o novo livro de Ruy Castro, “A arte de querer bem”. São 100 textos curtos sobre alguns de seus temas favoritos – música, Rio de Janeiro, futebol, os ídolos, os amigos – mas de um ponto de vista que Ruy batiza de “exercícios de amor”.

Salvadores do mundo
Chega às livrarias na terça-feira “Como os advogados salvaram o mundo” (Nova Fronteira). Escrito pelo advogado José Roberto de Castro Neves, o livro, de título provocador, é um fascinante passeio pela História. Castro Neves mostra como seus colegas perceberam séculos atrás que era impossível ajudar seus assistidos em um estado arbitrário. Afinal, sem liberdade, os advogados não tinham qualquer função. Por isso, tomaram a dianteira em todos os grandes movimentos históricos, como nas revoluções inglesa, americana e francesa.

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