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No Rio, rastro de destruição e invasão à Alerj

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Rio de Janeiro (ABr e AE) – No Rio de Janeiro, o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa fluminense, foi invadido por volta das 22h30 de ontem por um grupo de manifestantes. Eles entraram por uma janela lateral e permaneciam no local até o fechamento desta edição. Enquanto isso, em São Paulo alguns dos ativistas tentaram derrubar, com chutes, os portões da entrada número 2 do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado. Eles tentavam invadir o estacionamento e gritavam “O Palácio é nosso, vamos entrar lá”. A Polícia Militar (PM) reagiu lançando uma bomba de gás lacrimogêneo. 
Manifestantes no Rio enquanto tentavam invadir a sede da Assembleia Legislativa: protestos
Os ânimos ficaram acirrados, no entanto, principalmente no Rio de Janeiro. As ações foram concentradas diante da sede da Assembleia Legislativa. As dezenas de milhares de manifestantes marcharam pela Avenida Rio Branco e se dirigiram à Cinelândia, na região central da cidade, onde ocuparam as escadarias da Biblioteca Nacional e da Câmara de Vereadores. De lá, seguiram pela Avenida Almirante Barroso em direção à Avenida Presidente Antonio Carlos até a Assembleia Legislativa do Estado (alerj). Houve confronto com a polícia e algumas pessoas queimaram um carro e depredaram uma viatura da PM.

Os manifestantes chegaram a fazer uma fogueira em frente ao prédio da Assembleia. Eles usaram móveis, como cadeiras e armários, e equipamentos eletrônicos de agências bancárias invadidas durante o protesto. Praticamente todas as agências próximas do prédio tiveram vidraças e caixas eletrônicos quebrados.

Mais de 80 policiais militares chegaram a ficar feridos e sitiados dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, informou o presidente da instituição, deputado Paulo Melo.

São Paulo

Em São Paulo, a manifestação  se dividiu: um grupo maior seguiu pela Avenida Luís Carlos Berrini, na zonasul, e outros grupos menores ocuparam a Avenida Paulista e a Marginal Pinheiros. Parte deles se dirigiu para o Palácio dos Bandeirantes.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi um dos alvos preferenciais dos manifestantes. “Governador, pode escolher, cai a tarifa ou cai você”, cantava a multidão que desceu a Avenida Faria Lima. Uma outra palavra de ordem atribuiu à violência dos últimos protestos à Polícia Militar. “Que coincidência! Não tem polícia, não tem violência”, disseram ele, que cobram a revogação do aumento das tarifas de transporte público em São Paulo. “Mãos ao alto, R$ 3,20 é um assalto”, diziam.

Surgiram páginas, principalmente pela rede social Facebook, destinadas a recolher assinaturas e adesões a um pedido de impeachment de Alckmin. As primeiras petições online apareceram logo depois da repressão policial à manifestação da quinta.

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