quarta-feira, 24 de abril, 2024
32.1 C
Natal
quarta-feira, 24 de abril, 2024

No Rio, Toffoli discursa em defesa dos direitos humanos de refugiados

- Publicidade -
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, defendeu nesta segunda-feira, 12,
o amparo a refugiados pelo governo brasileiro em especial,
venezuelanos. Ele discursou na abertura da cerimônia de entrega do 7º
Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos, da Associação dos
Magistrados do Estado do Rio. “A defesa dos refugiados deve ser sempre
enfrentada sob a ótica dos direitos humanos. Os refugiados são, antes de
tudo, pessoas, seres humanos”, destacou o ministro. Ele não deu
entrevista ao chegar ao evento.

O ministro Dias Toffoli e presidente do STF disse defender as reformas no setor previdenciário e tributário

O ministro Dias Toffoli e presidente do STF

Ao abrir a cerimônia, no Tribunal de Justiça do Rio, Dias Toffoli
lembrou que em 2017 foram solicitados ao Brasil 33.866 reconhecimentos
da condição de refugiado; 17.865 eram de venezuelanos. Ele pontuou que
se trata de uma “questão global, que deve engajar órgãos internacionais,
governos, organizações governamentais e não governamentais na busca por
soluções pautadas no respeito e na afirmação dos direitos humanos
dessas pessoas. Devemos estar sempre conscientes das necessidades do
outro”.

Mencionando os 30 anos Constituição, o ministro destacou que é preciso
“acolher, proteger, promover e integrar cidadãos do mundo em busca de um
lugar e de uma oportunidade para construir uma vida digna”. Ele também
lembrou os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e
elogiou a legislação brasileira de proteção aos refugiados. “É tempo de
renovar o nosso compromisso com a afirmação dos direitos inerentes à
pessoa humana com a construção de um mundo de paz.”

O prêmio Amaerj deste ano premia trabalhos de magistrados e de
jornalistas com temas como refugiados, escravidão, fome, violência
urbana e feminicídio. O prêmio hors concours foi para a Cáritas,
instituição vinculada à Arquidiocese do Rio que auxilia refugiados.

Mais cedo, Dias Toffoli participou da assinatura da adesão do TJ ao
Processo Judicial Eletrônico (PJe), uma medida que objetiva tornar a
tramitação de ações judiciais mais racional e ágil – cercado por
jornalistas, ele também não deu entrevista ao deixar o TJ. O magistrado
quer implementar medidas para reduzir a população carcerária até 2020 em
40%; entre elas, a realização de audiências de custódia e de mutirões
carcerários.


Estadão Conteúdo
- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas