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Nomeações dependem de aliança entre governadora e PMN

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EXIGÊNCIAS - Governadora Wilma de Faria avisa que só aceita apoios políticos incondicionais

A governadora Wilma de Faria revelou ontem que a direção do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) só será entregue a indicados do PMN quando o partido fechar a aliança para a sua reeleição. Em entrevista ao “Jornal do Dia”, ela afirmou que isso ainda não ocorreu, mesmo depois da conversa mantida com o presidente da legenda, deputado estadual Robinson Faria, no último domingo, e ainda ameaçou a legenda com a perda dos cargos que ocupa na administração: “Queremos a definição, porque não se faz nada no condicional. Ou é, ou não é. É tudo, ou nada.”

A presidente do PSB criticou ainda a forma como as indicações para o DER foram divulgadas, chegando inclusive ao conhecimento da imprensa. “O partido não tem que fazer indicações, tem que sugerir nomes”, disse, chamando a atitude do PMN de “atropelamento do Executivo.” Wilma lembrou que a sigla já estava no governo com as chefias do Detran e Caern e ainda foi contemplada com a Secretaria de Infra-estrutura na última reforma.

Quanto às conversas para o fechamento da aliança com o partido de Robinson de Faria, a governadora afirmou que estão paralisadas. “Vamos dar uma parada e vamos voltar a ter conversas”, afirmou. Depois do diálogo no domingo, o deputado viajou para São Paulo, com o objetivo de tratar de problemas de saúde. Além dele, Wilma de Faria pretende atrair para apoia-la o PTB do senador Fernando Bezerra e o PV da vice-prefeita Micarla de Sousa.

A respeito da pesquisa Certus/Tribuna do Norte, divulgada no último domingo, ela considerou seu segundo lugar um crescimento e previu para os próximos meses números bem melhores. Na entrevista, a governadora voltou a criticar o deputado Robinson Faria no tocante à aprovação do projeto que regulamenta a carcinicultura no Estado, proposta já vetada por ela. “Ele sabe que eu não abro mão da questão da legalidade”,  afirmou. Wilma assegurou que não faltou diálogo e que o presidente do PMN sabia que vinha sendo preparado um texto por parte do Executivo. “Não tínhamos encaminhado ainda, pois precisava passar pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente”, explicou. Ela enfatizou que considera que lei aprovada é inconstitucional.

Cronograma da Ponte pode ser prorrogado

A ponte Forte-Redinha é considerada a grande obra do governo Wilma de Faria. Ela, porém, corre o risco de não poder estar presente à inauguração da obra. Essa possibilidade foi admitida pela própria governadora, ao reconhecer que o cronograma prevê a conclusão da estrutura no mês de julho, com a possibilidade de haver “um atraso de 30, 40 dias.”

Mesmo se a ponte for terminada no prazo previsto, o calendário eleitoral aponta que a partir de 1º de julho fica “vedado  a candidatos a presidente, vice-presidente, governador, vice-governador, participar de inaugurações de obras públicas”. Nesse caso, Wilma de Faria só poderia participar da solenidade caso venha a se candidatar a outro cargo. Ainda assim, não estaria no ato como governadora, pois teria de se desencompatibilizar.

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