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Nos passos dos cangaceiros

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Fenômeno de banditismo no sertão nordestino, o Cangaço continua firme e forte no imaginário de muitos moradores da região. Ocorrido entre o fim do século XVIII à primeira metade do século XX, esse faroeste nacional é fonte inesgotável de histórias, com muitas ainda por serem desvendadas. E é com essa proposta que o pesquisador Paulo Medeiros Gastão, uma das maiores autoridades sobre o tema, publica o livro “Geografia do Cangaço – Nomenclatura”. O lançamento acontece no sábado (29), das 9h ao meio dia, no Sebo Vermelho (Cidade Alta).

Livro destaca localidades percorridas pelo cangaço
Livro destaca localidades percorridas pelo cangaço

O livro está organizado a partir dos nomes das várias localidades circunscritas na região do cangaço. A pesquisa minuciosa é enriquecida com dados, mapas e fotos de algumas regiões. O material de 293 páginas é fonte inestimável para futuros estudos. Segundo o autor na orelha do livro, os professores de geografia não tem despertado para registrar dados referentes à localização de áreas representativas do processo histórico da “guerra sertaneja”. “Ficar entre quatro paredes, usando o condicionador de ar, é método falido na base. Necessário se faz construir novas programações no intuito de se percorrer caminhos, veredas, estradas em busca de registros dignos de credibilidade”, escreve o pesquisador.

Grande estudioso do tema, Paulo Gastão já publicou obras como “Quem é quem no Cangaço”, “Lampião de A a Z”, “O Cangaço e a imprensa”, “Jararaca – o cabra valente do Moxotó”, dentre outras. O autor foi idealizador e primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), entidade com sede em Mossoró e que reúne pesquisadores de todo o país. Também foi membro fundador da Fundação Vingt- un Rosado.

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