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Nota Potiguar

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Itamar Ciríaco/ [email protected]

Considero importante qualquer tipo de ação que busque fortalecer o Esporte como um todo. Acredito que a “Nota Potiguar” pode e deva se expandir em duas direções:

1) É preciso encontrar uma outra forma, que se some a atual, para a troca das notas fiscais pelos ingressos. O uso apenas através de aplicativo limita a troca justamente entre as pessoas que mais precisam. Ou seja, o cidadão precisa ter um smartphone e ter créditos de internet para cadastrar a nota fiscal. Segundo ouvi falar, o uso de aplicativo seria para evitar gastos com estruturas a serem montadas pelo Estado. No entanto, como o clube é o principal interessado, ele mesmo poderia usar a sua estrutura, nas sedes, ou lojas oficiais, para realizar essa troca física.

2) É preciso ampliar a utilização do programa para outros esportes. O futebol é uma modalidade importante e gera centenas de empregos diretos e indiretos. No entanto, outras modalidades, até mais carentes, também poderiam e deveriam tirar proveito do programa.
Prática esportiva
Esporte não é apenas aquele praticado dentro de campos de futebol, ou quadras. O esporte também é aquele realizado ao ar livre, voltado para a saúde da população que sofre com doenças cardiovasculares – DCV e lota emergências, aumentando os gastos com saúde e derrubando os orçamentos de Estados, Municípios e da União. Onde a medicina é preventiva, a prática esportiva é incentivada, gera, empregos, renda e diminui os gastos com a medicina curativa. No País, A mortalidade por DCV representa 28% do total de óbitos ocorridos no Brasil nos últimos cinco anos e atinge 38% dos óbitos na faixa etária produtiva (18 a 65 anos). Os custos estimados por DCV foram de R$ 37,1 bilhões de reais no ano de 2015, um aumento percentual de 17% no período de 2010 a 2015. Segundo o Banco de dados nacionais, os gastos com saúde no Brasil são estimados em 9,5% do PIB e o custo médio das DCV foi estimado em 0,7% do PIB.
Prática esportiva 1
Dito isso, começo, hoje, uma série, aqui no Esportes de Primeira, mostrando alguns locais potiguares que têm tudo para ser perfeito para a prática esportiva de baixo custo, estimulada pelo poder público e incentivada pela iniciativa privada, mas que sofrem com a falta de conservação, planejamento ou até irresponsabilidade – gerando, inclusive, o que poderia ser enquadrado em crime. O ponto é a Via Costeira de Natal. A foto abaixo mostra sacos de lixo abandonados no lado do Parque das Dunas. Esse lixo é todo composto por copinhos de água mineral, que foram utilizados por corredores em uma prova realizada no último fim de semana. Ou seja, desde domingo, até ontem pela manhã, esse material estava acumulado. Alguns sacos já estavam rasgados. No lado do calçadão, centenas de copinhos estavam largados, aumentando o risco de acúmulo de água, ambiente adequado para a proliferação da dengue. AMANHÃ TRATAREMOS DO CALÇADÃO.
Prática esportiva 2
Vale salientar que o Parque das Dunas é uma área de Proteção Ambiental. Jogar lixo em APP é crime e passível de punição caso o poluidor seja descoberto e denunciado. Assim como digo que a violência não pode fazer parte do esporte, o ataque ao meio ambiente, a poluição não deve ter espaço em práticas esportivas. O lixo gerado em qualquer evento, de qualquer modalidade, precisa ser recolhido de imediato, principalmente em áreas sensíveis como o caso das nossas praias e do Parque das Dunas. Caso você, leitor, tenha outros exemplo, pode encaminhar com fotos para o: [email protected] – Neste mesmo e-mail, os órgãos responsáveis pela limpeza, fiscalização e conservação dos locais podem enviar, caso queiram, respostas.
Mesma língua
Há muito venho escrevendo, aqui na coluna e no blog, que os departamentos de comunicação e marketing, para conseguirem sucesso junto aos torcedores, inclusive emulando o programa de sócio torcedor, precisa buscar a melhor forma de conversar com os fãs dos clubes. Em resumo: Falar a mesma língua das arquibancadas. O Flamengo conseguiu dar um bom exemplo, às avessas, de como a comunicação pode estragar de vez, a relação clube/torcida. O episódio do Mickey foi coisa de Pateta e vai custar uma grana ao Fla, digna de irritar até o Tio Patinhas. Coisa de gênio como só mesmo o Professor Pardal seria capaz de inventar.
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