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Novas linhas de transmissão estão a cargo da Neoenergia

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A Neoenergia, que é responsável no Rio Grande do Norte pelo abastecimento de energia elétrica distribuída pela Cosern, arrematou ontem o lote G do primeiro leilão de linhas de transmissão de energia de 2013 e será responsável por implantar novas linhas para escoar a energia gerada por parques eólicos do Rio Grande do Norte. Uma proposta  de receita anual de R$ 18,79 milhões garantiu ao grupo o direito de instalar e explorar por 30 anos os linhões.
As linhas de transmissão vão escoar a energia que será gerada por novos parques eólicos no RN
#SAIBAMAIS#De acordo com o edital, para esse lote, o lucro anual permitido ao investidor a partir das operações da linha de transmissão adquirida, a chamada Receita Anual Permitida (RAP) era de R$ 20,05 milhões. A proposta de R$ 18,79 representa deságio – redução em relação a RAP –  de 6,29%. A concessão estava condicionada à oferta do maior desconto sobre o valor de receita máximo permitido, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Neoenergia terá de implantar 196 quilômetros de extensão de linhas de transmissão entre os Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. A linha fará a ligação entre as Subestações Ceará Mirim II (RN) e Campina Grande III, na Paraíba. O grupo tem agora 36 meses para entregar o projeto e prazo de conclusão de 28 meses. O linhão irá reforçar o sistema elétrico no Estado e região Nordeste e atender a instalação de novos parques eólicos que poderão ser arrematados a partir do Leilão de energia previsto para o dia 29 de agosto.

“A linha de transmissão é imprescindível para o potencial energético remanescente a ser contemplado com os novos parques eólicos e voltaicos. Haverá a duplicação da linha entre Campina Grande e Ceará Mirim”, disse o secretário de desenvolvimento econômico do RN, Rogério Marinho. Essa linha tem capacidade de 500 kV (quilovolts). Para o segundo leilão de linha de transmissão da Aneel, há inscrito lote para a ligação entre Milagres, no Ceará, até João Câmara (RN).

Disputa

O lote G contava com o maior número de proponentes, oito: Taesa e Neoenergia, as espanholas Cobra, Abengoa, Cymi e Elecnor, além dos consórcios Campina Grande – formado por Eletronorte (49%) e Alupar (51%) – e Airumã – formado pelo Fundo Caixa Milão (51%) e Furnas (49%). Contudo, somente a Neoenergia apresentou proposta.

A Chesf, que arrematou lotes em leilões anteriores e atrasou as obras, inclusive no Rio Grande do Norte, não participou. Com os atrasos, parques eólicos no RN e em outros estados ficaram prontos, mas parados, por não terem como escoar a energia. A TRIBUNA DO NORTE encaminhou pedidos de informações e de porta-vozes por e-mail para a Aneel  e Chesf, ontem, mas até o fechamento dessa edição não obteve retorno.

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