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Novas perspectivas

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A Petrobras anunciou ontem a decisão de vender a refinaria Clara Camarão, plataformas e demais ativos na bacia Potiguar, localizada principalmente no Rio Grande do Norte. A decisão implica em uma mudança substancial para o setor, que vai passar por grandes transformações, mas pode significar  oportunidade de atrair amplos investimentos ao Estado. 
Decreto com readequação 
O prefeito Álvaro Dias assinou ontem um novo decreto no qual permite que os supermercados passem a funcionar com novas regras em Natal, a partir desta terça-feira (25). O novo decreto estipula a readequação do funcionamento desses estabelecimentos na cidade, permitindo que duas pessoas por núcleo familiar tenham acesso às lojas.  Também estabelece um novo horário para o funcionamento das galerias comerciais nos supermercados. Ao invés de funcionar entre 9 e 17 horas, conforme vigorou até esta segunda (24), as galerias poderão abrir suas portas das 11 às 21 horas, em todos os dias da semana, desde que atendidas as regras do protocolo geral de enfrentamento à Covid-19 em Natal. Mesma regra vigente para os shoppings centers.  As demais regras de funcionamento não sofrem alteração. 
Substituição do Bolsa Família
 O portal Estadão informou ontem que o ministro da Economia, Paulo Guedes, acenou em reuniões com a equipe técnica e parlamentares, no fim de semana, com a concessão de um benefício médio de R$ 247 para o programa que vai substituir o Bolsa Família. O valor, no entanto, ainda pode ser maior.  O novo programa social do governo prevê transferência de renda com o fim do auxílio emergencial de R$ 600 e aumento dos beneficiários do Bolsa Família. Além disso, haverá um novo programa de emprego, denominado “Carteira Verde Amarela”, com a implantação do chamado “imposto negativo”. Também está programada a desoneração da folha de salários, com a redução nos encargos que as empresas pagam sobre salários.
Fonte de recursos
Para garantir a elevação do benefício médio dos atuais R$ 190 para R$ 247 no Bolsa Família, a equipe econômica planeja a extinção de  programas atualmente considerados ineficientes: o abono salarial, benefício de um salário mínimo voltado para quem ganha até dois pisos; salário-família, pago a trabalhadores formais de acordo com a quantidade de filhos; e o Farmácia Popular, que foi formatado para promover a distribuição de medicamentos de uso comum.
Missão do líder
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que o Judiciário e o Ministério Público “estão muito fora da casinha” e que dedica seu mandato como deputado a “enquadrá-los”. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Ricardo Barros afirmou que “a força-tarefa da Operação Lava Jato desesperadamente quer esconder do procurador-geral da República Augusto Aras os seus métodos”. O procurador Augusto Aras deve decidir até setembro o futuro da força-tarefa da Lava Jato, mas já apontou que pretende impor uma “correção de rumos” com a adoção de um novo modelo de investigação, sem métodos “personalistas” nem “caixas-pretas”. “Foi excelente o resultado da Lava Jato no combate à corrupção. Não tenho dúvida disso. Mas o combate ao crime foi feito cometendo crimes? É essa a pergunta a qual a sociedade quer resposta”, disse Ricado Barros, durante a entrevista à rádio Jovem Pan.
Justificativa para a aproximação 
O líder do governo, Ricardo Barros, destacou, ainda, que a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com parlamentares do Congresso Nacional, em especial do bloco denominado Centrão, não é um “toma lá dá cá”, uma das práticas que Bolsonaro prometeu, durante a campanha de 2018, acabar. Segundo Ricardo Barros, o presidencialismo de coalizão está previsto na Constituição. Jair Bolsonaro tem se aproximado do Centrão, com gestos como o da própria nomeação de Barros, na última terça-feira (18), para assumir a liderança do governo no lugar do deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). Barros afirmou que “mudou o discurso de campanha, que foi feita dentro de uma lógica de mudança”. Na avaliação do deputado, tanto o presidente quanto os parlamentares amadureceram.
Seção especial 
A partir desta terça-feira, 25, eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem pedir à Justiça Eleitoral autorização para votarem em uma seção especial de sua cidade. O prazo acaba em 1.º de outubro. As seções especiais são espaços adaptados para oferecer acessibilidade. Nas eleições de 2018, eleitores com deficiência representaram 0,64% do eleitorado nacional, e somavam, na época, 940.630 pessoas. No pleito de dois anos atrás, a Justiça Eleitoral adaptou 45.621 seções eleitorais em todo o País. 
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