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Novas propostas para gerir o ABC

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DEMOCRACIA - Augusto Azevedo defende uma transição negociadaA parada do futebol abecedista não está servindo para reflexão sobre os principais erros cometidos na temporada que provocaram férias forçadas do departamento profissional do clube durante a segunda metade do calendário futebolístico nacional. Ao contrário disso, o novo insucesso no campo esportivo está acirrando o clima eleitoral dentro do clube que, pela primeira vez nos últimos doze anos, pode ter uma disputa eleitoral acirrada.

As candidaturas ainda não estão postas, principalmente do lado da “dita” oposição, também sequer o presidente Judas Tadeu oficializou se lutará ou não por nova reeleição. A preocupação em ambos os lados seria evitar um racha no clube, por estar claro que neste caso o maior prejudicado seria o ABC. O grupo de idéias “iluministas”, que conta com a simpatia do conselheiro Augusto Azevedo e outros pesos pesados da política alvinegra, quer a adoção imediata de um novo modelo de gestão diretiva dentro do ABC, onde os poderes seriam descentralizados e o futebol voltaria a ser o foco principal dos investimentos.

“Já tive a oportunidade de ver vários projetos que podem ser implantados com facilidade no ABC e que poderiam fortalecer o clube em diversos aspectos, principalmente no campo esportivo”, disse Azevedo, ressaltando ainda para que tais projetos possam sair do papel seria necessário que pessoas mais motivadas e com pensamento diferente dos atuais dirigentes assumissem o comando da “nau” alvinegra.

Ao contrário do que se possa imaginar, Augusto Azevedo salienta que “nenhum integrante dessa nova ala de pensamento no clube deseja a cabeça do presidente Judas Tadeu”, de acordo com o conselheiro, neste novo modelo de gestão existe espaços para todas as pessoas que amam o ABC e ninguém pode querer apagar da história, os grandes serviços que o atual presidente prestou e continua prestando ao clube. “Ninguém deseja arrancar Judas Tadeu da presidência, ele possui relevantes serviços prestados, foi o responsável pela reestruturação do clube. O que existe é um pensamento de renovação no modelo administrativo, onde o clube possa viver e se alimentar através de projetos que visem dar força ao futebol abecedista. Eu nem ninguém torcemos pelo clube por causa do seu belo estádio, mas sim por causa do futebol”, argumentou.

Um dado estarrecedor e que na visão do conselheiro Augusto Azevedo comprova um certo descaso com o futebol, relegado a segundo plano depois do projeto de construção do Frasqueirão, é que nos últimos seis anos o ABC disputou apenas duas finais de campeonato estadual. Ele vai mais além e destaca que após a nova planificação do calendário nacional do futebol, ano sim e ano não o “Mais Querido” tem ficado fora do Campeonato Brasileiro. “Não há como esconder que este é um fato preocupante. Diante de dados como estes um clube como o ABC, que tem o futebol como a grande razão da sua existência, tem de realizar uma auto-reflexão e se convencer que é imperativo a adoção um novo modelo de gestão, com uma visão mais empresarial de todo o clube”, sustenta. Mesmo contrário ao racha no clube, Augusto Azevedo ressalta que a proposta será apresentada a Judas Tadeu, que vai definir se integrará ou não a corrente “iluminista”.

Depois disso será procurado o nome para gerir o ABC dentro deste novo modelo, já que o momento dentro da agremiação é rico em termos patrimoniais e paupérrimo em termos esportivos, resultados. “Agora é necessários que todos se desfaçam das vaidades pessoas para encampar o projeto, nunca deveremos perder o foco de que o ABC é mais importante. Todos devemos pensar exclusivamente em tornarmos o Alvinegro cada dia mais forte e ‘Mais Querido’.”

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