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Novata no Pan do Rio, musa quer medalha no México e já tem cavalo para 2016

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Quatro anos se passaram desde que Luiza Almeida integrou a equipe brasileira de Adestramento no Pan-americano do Rio de Janeiro-2007. Hoje, mais madura, com outro cavalo e muitas medalhas na bagagem, a amazona de 20 anos quer brilhar em Guadalajara e já planeja participar dos Jogos Olímpicos de 2016.

“Minha mãe me deu um cavalo semana passada, o Brejero, para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ele é novinho, tem só cinco anos, mas tem um ótimo físico, muito potencial e eu estou muito animada”, declarou.

Antes da competição de 2016, porém, Luiza ainda tem outros compromissos no hipismo. O primeiro deles está marcado para o dia 15 de outubro, no México, quando participará de seu segundo Pan-americano. O primeiro, no Rio de Janeiro, foi um divisor de águas na vida da amazona.

Com o cavalo Pastor, Luiza participará de seu segundo Pan-americano e espera repetir o bronze de 2007Dois dias antes de a competição começar, o cavaleiro Jorge Rocha sofreu uma intoxicação alimentar e foi cortado da delegação brasileira. Luiza, então, foi chamada às pressas e fez bonito: ajudou a equipe do Brasil a ganhar a medalha de bronze, que não vinha desde o Pan de Caracas-1983. Além disso, a jovem teve notoriedade por sua beleza e foi ‘eleita’ a musa do torneio.

Desde então, as conquistas foram aumentando. Nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, a medalha não veio, mas Luiza marcou seu nome na história do hipismo, ao tornar-se a mais nova amazona a participar de uma Olimpíada, com 16 anos, e depois, no ano seguinte, ao ser a primeira sul-americana a estar em uma final de Copa do Mundo. Em 2010, integrou a equipe brasileira nos Jogos Equestres Mundiais de Kentucky, nos Estados Unidos. Nesse ano, tornou-se também sargento e participou dos Jogos Militares no Rio de Janeiro.

E para Guadalajara, a meta é repetir o desempenho do Pan de 2007. “Para a equipe garantir a vaga nas Olimpíadas de Londres, precisamos de novo do bronze. E isso é quase obrigatório para nós. Mas eu estou confiante que podemos conquistar até uma medalha de prata”, projeta.

Mas, independentemente da vontade de Luiza, nem tudo será igual à competição no Rio. Seu cavalo no México não será o fiel escudeiro Samba, que, por já ter participado de Olimpíada – competição com nível de dificuldade maior que o do Pan -, não pode ‘descer’ uma categoria. Assim, a amazona competirá com Pastor, um Puro Sangue Lusitano de 15 anos.

“A personalidade deles é muito diferente. O Samba é mais tranquilo, mas o Pastor, por ser mais velho (três anos a mais), é mais constante durante a competição. Além disso, ele tem mais porte para o esporte. É alto e forte, então acho que terei mais futuro no Adestramento com ele. Mas o Samba é meu preferido. Foi meu primeiro cavalo, me acompanha desde pequena, crescemos juntos e temos uma afinidade muito grande”, revela Luiza, que cursa Administração na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e, apesar dos compromissos no hipismo, garante ter uma vida comum para alguém da sua idade.

“Eu tenho uma vida supernormal, mas é claro que perto de competições eu tenho que abrir mão de uma coisa ou outra, de festas e viagens. Eu também tive que trancar meus estudos quando estava no segundo colegial, porque morei um ano na Alemanha para me aperfeiçoar no esporte. Mas tudo isso vale a pena quando você alcança seus objetivos”, diz a amazona, que em 11 de outubro embarca para Guadalajara em busca de mais uma conquista para ‘justificar’ toda a sua dedicação.

* Fonte: gazetaesportiva.net

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