Ricardo Araújo
Editor de Economia
Contratações temporárias para os setores de comércio e serviços alavancaram formalizações no mês
#SAIBAMAIS#Além do comércio, o setor de Serviços no Rio Grande do Norte gerou 609 contratações. A Indústria de Transformação assinou 169 carteiras de trabalho, enquanto a Extrativa Mineral, 28. Os menores quantitativos de contratações ocorreram nos Serviços Públicos de Utilidade Pública, com três novos trabalhadores, e na Administração Pública, com quatro. Os saldos negativos ficaram com a Construção Civil, -66, e Agropecuária, -8. No ano, o saldo de empregos no Estado é positivo em 7.866 contratações.
Em comparação com os demais Estados da região Nordeste, o Rio Grande do Norte obteve o terceiro melhor resultado em novembro, conforme CAGED. O que mais gerou empregos foi o Ceará, com 2.249 novos postos. Em seguida, Pernambuco com 1.813. Após o Rio Grande do Norte, com 1.686, vem a Paraíba, com 1.014. Logo após está a Bahia, que abriu 964 vagas. Alagoas assinou a carteira, em novembro, de 211 trabalhadores. Os dados negativos ficaram com o Piauí, que demitiu 286 pessoas. O Maranhão cortou 280 postos de trabalho e Sergipe, 70.
Brasil
O mercado de trabalho brasileiro criou 58.664 empregos com carteira assinada em novembro em todo o Brasil. Esse é o melhor resultado para o mês desde 2010, quando foram gerados 138.247 empregos na série sem ajuste.
O mês de novembro é o 11º seguido com criação de empregos formais, de acordo com a série histórica com ajuste sazonal. No acumulado de janeiro a novembro, o Caged registra criação de 858.415 empregos formais na série com ajuste sazonal. Nos 12 meses até novembro, o Ministério do Trabalho registra a criação de 517.733 empregos com carteira assinada.
O crescimento do emprego em ritmo superior ao esperado pelos economistas foi liderado pelo comércio em novembro. Dados do Ministério do Trabalho indicam que o comércio registrou a criação de 88.587 empregos, seguido pelos serviços, que elevaram o número de trabalhadores com carteira assinada em 34.319 vagas. Dos oito grandes setores da economia acompanhados pelo Caged, apenas dois – comércio e serviços – geraram empregos formais no mês passado.
Indústria de transformação: -90
Extrativa mineral: +53
Serviços Industriais de Utilidade Pública: -22
Construção civil: +603
Comércio: +447
Serviços: +1.100
Adm. pública: +10
Agropecuária: +390
Total de admissões: 12.627
Total de demissões: 110.136
Saldo: +2.491
Novembro/2018
Indústria de transformação: +169
Extrativa mineral: +28
Serviços Industriais de Utilidade Pública: +3
Construção civil: -66
Comércio: +947
Serviços: +609
Adm. pública: +4
Agropecuária: -8
Total de admissões: 12.009
à Total de demissões: 10.323
à Saldo: +1.686
Novembros no RN
2010: +2.203
2011: +1.013
2012: +1.440
2013: +1.047
2014: +1.124
2015: -435
2016: -820
2017: +137
Saldo é a diferença entre contratações e desligamentos. Quando está positivo significa que o número de trabalhadores admitidos superou o de dispensados.