Novo quadro

Os casos de doping no esporte estão sendo perseguidos pelas agência reguladoras, que agora passaram a funcionar como uma espécie de VAR, em disputas como Jogos Olímpicos e competições como o Pan-Americano. Tanto que a Panam Sports, organizadora do Pan no Peru, publicou um comunicado para informar que, depois de um longo processo de análise, alterou o quadro de medalhas dos Jogos em razão dos casos de doping envolvendo atletas que disputaram a competição, em julho e agosto deste ano. O Brasil perdeu três medalhas ao todo. Mesmo assim, continua na segunda colocação geral com 168 pódios, a melhor campanha do País na história do Pan. Os Estados Unidos terminaram a competição na liderança do quadro geral, com 293 pódios. As medalhas retiradas do Brasil foram o ouro de Rafaela Silva, na categoria até 57kg do judô, a prata de Andressa de Morais, no lançamento de disco do atletismo, e o bronze da equipe masculina de velocidade no ciclismo pista em razão do doping de Kacio Freitas.

Os países que mais se beneficiaram com os casos de doping descobertos na disputa dos Jogos Pan-Americanos no Peru, foram a Argentina, que subiu do sexto para o quinto lugar no novo ranking, e a República Dominicana, que saltou do 10.º para o nono lugar. O Peru, país-sede do Pan, ganhou dois bronzes, mas não subiu no quadro geral e se manteve no 11.º posto geral, com 41 medalhas. Segundo a Panam Sports, houve 15 casos positivos de doping nos Jogos Pan-Americanos de Lima de um total de 1.905 amostras colhidas dos atletas durante a competição. O Brasil não perdeu as vagas olímpicas para Tóquio-2020. 

A diretoria americana mostrou que não estava blefando quando disse que iria exigir bastante dos jogadores. Ao mesmo tempo em que trabalha para oferecer todas as condições possíveis para o elenco realizar uma boa pré-temporada, o presidente, Leonardo Bezerra, e o vice, Ricardo Valério, não pensaram duas vezes para rescindir o contrato com o atacante Felipe Augusto. O Atleta abusou na folga do Natal, faltou ao treino e foi flagrado numa barca, tendo o vídeo publicado numa rede social. O atleta que chegou fora de peso, não vinha cumprindo a meta estabelecida pela equipe de preparação física e o caso foi considerado uma falta grave.

O título do bicampeonato mundial, em 2012, vai virar filme com o título de “Vai, Corinthians”. O documentário será produzido pela Canal Azul, contará com Marcela Coelho e Ricardo Aidar como diretores, tendo uma participação mais que especial  da Fiel. Através do site oficial, o clube paulista está solicitando aos torcedores que estiveram no Japão, no período da conquista, que enviem vídeos. Há sete anos, o time alvinegro bateu o Chelsea por 1 a 0 na decisão do torneio e ergueu a taça pela segunda vez do Mundial de Clubes da Fifa. A conquista ficou marcada pela “invasão” corintiana em Yokohama. Esse será o segundo documentário da dupla de diretores sobre o clube paulista. O outro, “A História de um Sonho – Todas as Casas do Timão”, foi lançado em junho deste ano e conta a história do clube até a construção da Arena Corinthians, inaugurada há cinco anos. 

Novidade do calendário do futebol brasileiro para 2020, a Supercopa do Brasil já tem sede e data para acontecer. A CBF confirmou que o estádio Mané Garrincha, em Brasília, receberá o duelo entre Flamengo, campeão do Campeonato Brasileiro, e Athletico-PR, vencedor da Copa do Brasil, no dia 16 de fevereiro, um domingo, às 11 horas. Além de disputarem o primeiro título nacional da próxima temporada, os dois clubes dividirão uma premiação total de R$ 7 milhões, sendo R$ 5 milhões para o campeão e R$ 2 milhões para o vice. A competição é disputada em jogo único e, em caso de empate no tempo normal, será decidida nos pênaltis. Inicialmente marcada para 19 de janeiro, a Supercopa do Brasil teve a data remarcada em razão da participação do Flamengo no Mundial de Clubes da Fifa, encerrado no último sábado. 

A Fifa está trabalhando duro no combate ao racismo s anunciou a suspensão de 10 jogos do jogador Sayed Baqer, da seleção do Bahrein. A entidade puniu o zagueiro por um caso de racismo em uma partida das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo do Catar, em 2022. Na ocasião, Sayed Baqer fez um gesto racista em direção à torcida da seleção de Hong Kong, ao final da partida disputada em 14 de novembro e que terminou empatada sem gols. Ele fechou os olhos para ridicularizar os torcedores do rival. As câmeras do estádio flagraram o ato e as imagens foram reproduzidas no Twitter. Baqer também foi multado em 30.000 francos suíços (cerca de R$ 124 mil). A punição contundente foi imposta depois que a Fifa anunciou em julho que a proibição mínima para casos de racismo seria aumentada para 10 jogos.