Na medida em que se aproxima a largada da Copa 2014, fatos pitorescos de outras copas começam a aparecer, principalmente nas tevês, ao trazer à tona cenas de anos passados. Uma das mais curiosas foi o sumiço do árbitro peruano que apitou o jogo Brasil x Chile, Mundial de 62. Naquela partida, Garrincha foi expulso pelo árbitro Arturo Yamazaki. Foi um fato que, pelo suspense causado, chegou a emocionar, já que ao ser expulso, Garrincha fatalmente seria punido, apesar de, na época, não haver ainda a suspensão automática do cartão vermelho. Aliás, não havia nem cartões amarelo e vermelho. Ao expulsar o jogador, o árbitro apenas apontava o dedo para a boca do túnel.
O árbitro (2)
O jogo da expulsão de Garrincha foi na semifinal, Garrincha vinha sendo o espantalho da seleção com seus dribles desconcertantes. Não se sabe até hoje a razão do sumiço de Yamazaki, para onde ele teria ido, já que até horas antes do julgamento não havia ainda sido localizado. Sem a súmula, não podia haver julgamento de Garrincha, apesar do esforço da Fifa em saber o paradeiro do peruano. Resultado: o homem sumiu, Garrincha jogou porque não havia a “lei do cão” (suspensão automática). O ataque contra os tchecos formou com Garrincha, Amarildo e Zagallo, Brasil 3×1, bicampeão. Contundido, Pelé ficou de fora. Quanto ao árbitro, confesso que nunca mais se ouviu falar nele.
Ronaldinho e as “minas”
No portal <www.uol.com. br/esportes>, chama atenção uma foto curiosíssima: Ronaldinho Gaúcho em pé, à borda da piscina. Na água, tomando banho com os bumbuns à mostra, fio dental, cinco gostosas apontando pras nuvens, cada um mais roliço, cena comum para o dentuço atualmente ídolo do Atlético/MG.
Como a cena vem fazendo sucesso nas redes sociais, o empresário e irmão de Ronaldo, Assis, disse que nada merece crítica, o irmão é solteiro, está em final das férias, as garotas queriam aparecer exibindo os bumbuns. Mesmo dentuço, feinho, Ronaldinho Gaúcho está sempre paquerado pela minas, como essas da piscina.
No pendura
Nada como ser famoso, ter prestígio, mesmo estando de cofre vazio. É o que ocorre, no momento, com alguns clubes dos chamados de elite. Uma meia dúzia de seis a oito, como gostava de repetir o irrequieto Lauro Neto. Acabo de ler num blog do portal uol, que o Corinthians Paulista já adiantou as cotas dos direitos de tevê até 2017.
No pendura (2)
Além do mais, está sem pagar o direito de imagem dos jogadores, há cinco meses. Em outras palavras: está comendo na frente como enxada, comprovando que o clube está de cofres vazios. Clubes pequenos ou médios que disputam o Campeonato Brasileiro, há muito adotam esses “vales” à poderosa Rede Globo. Que, com razão, bota a maior banca…
Quem se lembra?
Foi no ano passado, a Rede Globo exibiu várias vezes o massagista do Aparecidense, quando enfrentava o Tupy pela série “D”, evitou um gol do Tupy penetrando na pequena área e chutando a bola pra escanteio. Na época, virou sensação, pelo ineditismo. “Esquerdinha” quase era linchado pela torcida do Tupy.
Quem lembra? (2)
Os tempos passaram, Esquerdinha nunca mais colocou os pés num estádio com medo de algum mineiro torcedor do Tupy de Juiz de Fora, a rebordosa de um torcedor revoltado. Diante da fama que conquistou com seu gesto corajoso, Esquerdinha é candidato a vereador, e seu slogan é este: “Se a corrupção entrar, Esquerdinha aparece pra tirar …”
RN na Fenapaf
A sigla é um tanto desconhecida, mas se trata da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, entidade de caráter nacional, tendo como presidente no RN o advogado Felipe Augusto Leite. Essa entidade, que cuida dos interesses dos profissionais da bola, tem Congresso Anual nos dias 29 a 31, na cidade de São Paulo.
RN na Fenapaf (2)
O RN estará representado pelo advogado Felipe Augusto. Como forma de mostrar aos presidentes dos demais estados presentes ao Congresso, a Federação do RN vai presentear cada delegação com o livro “Da Bola de Pito ao Apito Final”, lançado em 2006, de autoria deste colunista, repórter e pesquisador. O livro é todo voltado para o futebol do RN, fatos desde 1910 até 2006.
Frase
“A Fifa não permite o uso da Justiça comum para resolução de problemas esportivos” (do presidente da Fifa, Blatter).
