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O Brasil forte que merecemos

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Henrique Meirelles
Ministro da Fazenda
A economia brasileira passou por uma profunda transformação. Em maio de 2016, quando assumimos o Ministério da Fazenda, atravessávamos uma recessão sem precedentes. Era o sexto trimestre consecutivo de queda no PIB, que acumulava em 12 meses uma retração de 5,2%, além de queda na produção industrial de 7,3% e de 10,2% no comércio. O desemprego era crescente.
Optamos por enfrentar a crise com uma mudança de direção capaz de tirar o Brasil da sua mais profunda crise com reformas e medidas que pudessem garantir um crescimento de longo prazo ao país. 
À época, questionava-se bastante se íamos ou não conseguir aprovar as reformas, se o caminho escolhido era correto, se o Brasil conseguiria sair da recessão.
Todo esse ceticismo ficou para trás. Encerramos o ano de 2017 crescendo em praticamente todos os setores. Essa dispersão do crescimento pelos diversos ramos da atividade nos indica, com bastante segurança, que o pior já passou, e que o futuro será bem melhor. 
De acordo com os últimos dados disponíveis, a Produção Industrial cresceu 5,7% nos últimos doze meses. O comércio cresceu 6,5%. PIB para o ano de 2017 cresceu 1%, um dado importante depois de dois anos de queda de 3,5%. 
Temos excelentes sinais de crescimento do nível de confiança dos empresários e das famílias.
Assim como no Brasil como um todo, a recessão já faz parte do passado no Rio Grande do Norte. As vendas no varejo cresceram 13,1% nos últimos doze meses. A receita do setor de serviços também tem mostrado claros sinais de recuperação, e acumula crescimento de 8,9% desde maio de 2016. Importante lembrar que os dois setores sozinhos representam 76% do valor adicionado gerado no Estado. Sendo assim, eles indicam que o Estado como um todo está crescendo forte.
O dinamismo do setor de Varejo e de Serviços como um todo se reflete no mercado de trabalho. Dados do CAGED mostram o fim da tendência de destruição de postos de trabalho com carteira assinada. Segundo dados do IBGE, o número de empregos cresceu 1,8% em 2017, fazendo com que a taxa de desemprego recuasse 2,4 pontos percentuais. Não há dúvida que esse processo se intensificará em 2018, contribuindo para a continuidade do crescimento da renda e do consumo das famílias.
Em 2018, o Brasil deve crescer acima de 3%. O mesmo vale para próximos anos. Isto porque o Governo fez profundas transformações na economia, que completamente alteram suas condições. A confiança da população, empresários e investidores voltou. Mesmo que toda a recuperação e mudanças ainda não tenham sido percebidas, irão ficar claras nos próximos anos.
Mudanças implantadas como o Teto dos Gastos, a nova TLP, o novo Rating dos Estados, a reformulação do FIES e medidas de contenção de gastos do governo federal, além de outras em andamento, ou enviadas ao Congresso, elevarão substancialmente nosso crescimento. Não ficaria surpreso se crescêssemos 3,5% ou 4% durante os próximos anos.
É preciso seguir este caminho de transformações no país. O Brasil já sofreu demais com aventuras e políticas econômicas fracassadas. Com a economia em ordem, teremos mais recursos para saúde, educação, segurança e investimentos.
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