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O exercício da dúvida

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Para nós, jornalistas esportivos desta província natalense, é duro sermos obrigados a preparar nossos textos “no escuro” entre a noite da sexta-feira e parte da manhã do sábado, sem ter a menor idéia do que aconteceria poucas horas depois… É imprevisível  como uma final de Copa do Mundo, uma decisão da Libertadores ou a Copa da Uefa. São finais que reúnem as melhores seleções, os melhores times, os grandes astros da bola. Não é à toa que a Caixa que comanda  a Loteria Esportiva cobra mais caro de quem arrisca em mais triplos. Admito até que  o jogo Atlético x América tinha um favorito lógico, que era o dono da casa, inclusive já campeão da Série “B”. Só, que, no caso do América, havia ainda a alternativa número dois, que era empate ou derrota do Paulista.  Sábado passado, foi  assim, mas o América não soube  como liquidar com a fatura.

Valor simbólico

Taí uma opinião correta, essa do treinador do Náutico, Hélio dos Anjos. Ele disse, na sexta-feira (antes do último jogo da “B “) que o título de vicecampeão da Segundona não tem nenhum valor moral, ou material. Para ele, os quatro classificados são os campeões, pois subir era o objetivo de todos eles. O Náutico amanhece o domingo como vice se o Sport não tiver ganhado da Lusa, e o Alvirrubro derrotado o Santo André, no campo do adversário.

Troca troca

Pra quem gosta de analisar números no futebol, está aí um bom prato: comparar o troca troca de treinadores. Vejamos: este ano, na Série “A”, os seis clubes que mantiveram os seus treinadores são justamente os seis melhores colocados. Não há notícia de um clube que trocou vários comandos do time tenha sido campeão.

Troca (2)

No São Paulo, foi Muricy do começo ao fim, no Inter lá estava Abel Braga, o Grêmio vem com Mano Menezes desde a largada, Vasco com Renato Gaúcho, Atlético Paranaense com Vadão e o Santos segurou Luxemburgo. Vejam Flu, São Caetano, Fortaleza, Sta. Cruz, todos desesperados. Todos abusaram de mudar treinador.

Larápios

“Além de queda, coice…” Talvez seja esse um ditado tão velho quanto o próprio cavalo agressor.  Lembrei-me dele quando li na imprensa do Recife que os larápios arrombaram a rouparia do Arruda e levaram todo material do Tricolor. O time já estava  cheio de dívidas e de derrotas, e aí os amigos do alheio passam a mão no que sobrou.

Larápios (2)

Segundo o coleguinha Lula Carlos, na sua coluna “Dois Toques”, os ladrões fizeram a festa no Arruda, levando chuteiras, meiões, caneleiras, camisas e calções. Só não levaram os pés dos jogadores porque estão valendo muito pouco. Generosos, os ladrões resolveram não levar a lanterna, troféu máximo ganho pelo Tricolor na Série “A”.

Ajuda para o JL

Num velho ofício datado de 27/04/43 o então prefeito de Natal, Mário Eugênio  Lira informa ter encaminhado  ao Departamento das municipalidades projeto de Decreto-Lei destinando à Federação Norte-rio-Grandense de Desportos  um crédito especial, para auxiliar nos reparos que estavam sendo feitos no estádio “Juvenal Lamartine”. no valor de 5.000,00 (cinco mil cruzeiros) 

Desempate

Sérgio Alcântara me manda e-mail solicitando à coluna tirar a dúvida de um grupo que apostou qual o estado que tem mais títulos do Brasileirão Série “A”. Anote, Sérgio: São Paulo 15, Rio de Janeiro 11, R. G. do Sul 5, Minas e Paraná 2, Pernambuco e Bahia, um cada.

RN sensação

Quem me telefona de João Pessoa é Isabel, acompanhante e preparadora física da seleção feminina de futsal do RN,  que participa do Campeonato Brasileiro, na capital paraibana. O RN fez sua estréia empatando com as gaúchas, campeãs brasileiras. O time dos  Pampas vencia por 5×0 no primeiro tempo, mas as meninas treinadas por Esmerino reagiram e o placar final foi de 6×6.

RN (2)

Na sexta-feira, num jogo dramático em que as árbitras baianas prejudicaram bastante o time potiguar (a Bahia faz parte do  grupo do RN), a seleção do Paraná bateu as potiguares por 4×3. Revoltada, a treinadora Isabel protestou da parcialidade das baianas. A seleção potiguar viajou sem qualquer ajuda oficial, estando ainda devendo o pagamento do aluguel do ônibus, pelo preço de R$ 1.500,00.

Papagaio falador

Com problemas decorrentes do mal de Alzheimer, o ex-treinador do ABC e tantos outros clubes, João Avelino, faleceu na última sexta-feira. Ele foi campeão no ABC em 1976, tendo colocado na equipe vários ex-juniores. A equipe campeã foi esta: Hélio Show, Fidelis, Pradera, Wagner e Vulca, Drailton, Noé Soares e Danilo Menezes, Noé Silva, Joel Maneca e Zé Carlos Olímpico. O jogo decisivo, contra o América, apitado por Wanderley Bosquillia, terminou sem gol. João tinha o apelido de “Papagaio falador”.

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