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O grande vaqueiro Gary Cooper

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Alex Medeiros 
Hoje faz 120 anos do nascimento de uma das maiores lendas do cinema, o galã Gary Cooper que brilhou nas telas a partir do final dos anos 1920 até morrer em 1961 com apenas 60 anos. Aliás, na próxima semana, dia 13, faz 60 anos da sua morte. Seu nome era Frank James Cooper, nascido na cidade de Helena, capital do estado americano de Montana. Com 1,90 metro, olhos azuis, sorriso enigmático e um talento natural, foi fácil conquistar plateias no mundo.
Um dos reis do faroeste que habitavam o imaginário dos garotos do meu tempo, que faziam das brincadeiras de cowboy reinterpretação dos filmes assistidos nas telas dos saudosos São José, São Luiz e São Sebastião – a tríade sacra dos cines do Alecrim e Quintas – guardo de Gary Cooper as cenas de “Matar ou Morrer”, clássico de 1952 que chegou a mim no comecinho dos anos 1970 numa das sessões vesperais do sábado, o dia da feira no bairro.
Papai fazia a feira de manhã cedo e me dava uns trocos para ir ao cinema cumprir o ritual do filme e do seriado do dia, onde antes havia o troca-troca de figurinhas e a compra e venda de revistas em quadrinhos, muitas de faroeste.
Inesquecível, e uma das imagens mais icônicas de Hollywood, é Gary Cooper andando numa rua deserta, no papel de um xerife que vai duelar com quatro bandoleiros. A cena é o retrato da cultura americana, o bem encarando o mal.
Acho que estávamos em 1971 e não demorou para reencontrar o ator pouco tempo depois no primeiro andar do cine Rio Grande, na Deodoro, numa tarde de domingo com uma reca de meninos mascando chiclete e tomando Crush.
O filme era Beau Geste, bem mais antigo, de 1939, mas que para o nosso provinciano comércio era uma bela obra, narrando a aventura de três irmãos que se alistam na Legião Estrangeira após o sumiço de uma safira azul.
Com os anos, perdi as contas de quantos filmes com Cooper assisti, mas lembro bem que uns três ou quatro assisti mais de uma vez por causa das reprises na TV e das cópias digitais de faroeste que adquiri pelas calçadas.
A amizade de vinte anos com o escritor Ernest Hemingway contribuiu para que Hollywood juntasse ambos em produções, como “Adeus às Armas”, de 1932 e “Por Quem os Sinos Dobram”, de 1943. Em 2013 foi feito um documentário.
Outra cena de Gary Cooper que alçou o status de icônica é em “O Cowboy e a Grã-fina”, de 1938. Ele sai de um rodeio, naturalmente bronco, e na casa da madame se assusta com eletrodomésticos e lava-louças do mundo moderno.
A contradição entre sua realidade e os avanços do novo mundo que se abria é quase cópia da vida real em Montana, quando era um rapaz que desenhava caricatura num jornal e foi embora pra cidade grande tentar algo mais rentável.
Em Los Angeles, achou que os desenhos abririam portas, mas ninguém se sensibilizou com seus traços, restando a alternativa de corretor de anúncios publicitários para um jornal. Se estabeleceu lá e passou a vender os reclames.
Um dia, durante uma folga, foi visitar a famosa periferia da cidade, a badalada Hollywood, onde vasculhou chances de trabalho. Alguém lhe avisou de uns bicos como “extra”, função ainda desprestigiada dos artistas coadjuvantes.
Fez o serviço duas ou três vezes, até que alguém mandou calçar botas com espora e vestir-se de vaqueiro. Bingo. Coisa fácil de interpretar para quem nasceu em Montana. Nascia ali um dos maiores mocinhos da Sétima Arte.
Presepada 
As notas publicadas aqui ontem sobre contrato de propaganda na Emprotur foi motivo de pronunciamento do deputado Coronel Azevedo na sessão da Assembleia Legislativa. O parlamentar considerou o edital uma presepada.
Radiofonia 
O deputado Tomba Farias praticamente assumiu uma pré-candidatura a governador na sucessão de Fátima Bezerra. Outro nome que fez o mesmo, em outro prefixo, foi o senador Styvenson Valentim. Ambos topam a convocação.
Comício 
Sem voto e sem liderança com credibilidade nacional, a oposição improvisa um palanque mambembe na CPI da Covid dando discurso histriônico à esquerda e aos velhos personagens já conhecidos do Ministério Público e Polícia Federal.
Informe 
Em que pese meus posicionamentos contra as pautas esquerdistas, também não sou bom ouvinte das velhas narrativas de pretensos combates aos comunistas no RN, que considero parte de fantasias, folclore e literatice.
Trabalho 
O Instituto Gallup realizou pesquisa com 1 milhão e 700 mil trabalhadores em vários países indagando sobre satisfação profissional. No Brasil, 76% disseram ser infelizes em suas atividades, enquanto nos EUA o índice ficou em 45%.
Espanha 
A vitória esmagadora da direita em Madrid não apenas decretou a derrocada do Partido Socialista no governo, como levou o líder do partido de extrem-esquerda Podemos, Pablo Iglesias, a abandonar de vez o ativismo político. 
Livro 
Está no prelo e com lançamento marcado para julho o livro com a biografia do cantor potiguar Fernando Luiz, abordando sua vida no período de 1969 a 1973 quando a música entrou em sua vida. Título “Dias Cinzentos, Noites Douradas”.
Fracasso 
A imprensa de Paris prossegue criticando o desempenho de Neymar na derrota do PSG. O esquerdista “Liberation” sequer levou em conta o gesto do jogador em favor do BLM. Em onze jogos de mata mata na Champions, nenhum gol.
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