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‘O Heleno está velho’

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Lauro Jardim
com Guilherme Amado e Mariana Alvim
Um Jair Bolsonaro vestido de bombeiro encontrou Rodrigo Maia na posse da presidente do TST, Cristina Peduzzi, logo depois que o presidente da Câmara deu uma (merecida) enquadrada no ministro Augusto Heleno. Horas antes, o general de 72 anos falara que o governo era vítima de chantagem do Congresso (“Não se pode aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo”). Tentando apagar o fogo tocado por Heleno e assoprado por Maia, Bolsonaro pediu: “Não bate nele, o Heleno está velho. Esquece ele”. Ao menos até agora, Maia não esqueceu.
Uma festa danada
Em pleno Palácio da Alvorada tem uma servidora que, como disse Paulo Guedes em sua célebre frase sobre as empregadas domésticas, já fez uma “festa danada” na Disney. Trata-se de Rainê dos Santos, desde novembro cozinheira do casal Jair e Michelle Bolsonaro. Rai, como é conhecida, e seu filho passaram uns dias na Disney em agosto de 2014, com o dólar a R$ 2,20. Na ocasião era a cozinheira do empresário Paulo Marinho, que estava na linha de frente da campanha de Bolsonaro e hoje afastado do presidente. Marinho bancou a viagem.
Na prancha
Abraham Weintraub já caiu, de acordo com alguns ministros palacianos. Falta apenas escolher em que lugar alocá-lo, pois Jair Bolsonaro não quer deixá-lo no sereno. A previsão é a de que a mudança aconteça até o meio do ano, no máximo.

Espaço para negociar
Paulo Guedes tem hoje problemas de relacionamento na Câmara. O mesmo não ocorre com alguns de seus subordinados – Mansueto Almeida, secretário do Tesouro, e Esteves Colnago, assessor especial do ministério – e com o presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Terrivelmente evangélico
Há uma articulação no seio do bolsonarismo para fazer Marcelo Bretas candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. A ideia é que Bretas filie-se ao Republicanos para concorrer. Neste caso, Marcelo Crivella abriria mão da reeleição, já com o devido O.K. do seu tio e “dono” do Republicanos, Edir Macedo. Conversas iniciais com todos os personagens já foram feitas. A data-limite para que o plano decole é 4 de abril – pela legislação eleitoral, Bretas teria que deixar a magistratura e filiar-se a um partido até este dia.
Em busca de indenização
O município de Brumadinho e mais 1.123 pessoas estão processando a TÜV SÜD, a consultoria alemã que atestou e certificou para a Vale a segurança da barragem que rompeu em 25 de janeiro de 2019. A ação corre em Munique, na Alemanha. Brumadinho pleiteia uma indenização de cerca de ¬ 70 milhões. As pessoas físicas (entre indivíduos afetados e familiares de vítimas da tragédia) pedem para ser compensados em ¬ 40 mil por pessoa. Um processo desse tipo, no entanto, é coisa demorada. Estima-se um prazo de até 36 meses para o julgamento final do caso.
Os gargalos
Zeina Latif deixou há pouco o posto de economista-chefe da XP e já se meteu em nova e auspiciosa empreitada: escrever para a Record um livro cujo título provisório é “Armadilhas do crescimento no Brasil”. Zeina vai se debruçar nos gargalos que travam o crescimento do país. Quer mapeá-los para compor um mosaico de fatores correlacionados e refletir sobre eles. No balaio entram a Educação, um tema que nunca foi de fato priorizado pela elite do país (e que Zeina suspeita que possa ter origem no racismo), e a pouca racionalidade do debate econômico. Vem aí, um livraço, mas é só para 2021.
Fim do impasse
Apareceu uma luz no fim do longo túnel da negociação entre Odebrecht e credores. Os bancos (BNDES, BB, Bradesco, Santander e Itaú) e a empreiteira já alinharam os termos do acordo que será levado à assembleia de credores, marcada para 25 de março. No final das contas, os bancos ficarão com a parte da Odebrecht na Braskem. Pelo acerto, a empreiteira terá 14 meses para vender sua joia da coroa.
Fora do trato
A CEF não entrou no acordo, mas ele poderá ser aprovado mesmo assim na assembleia de credores.

Quem te viu, quem te vê
A Odebrecht passou recentemente a aceitar algo a que nunca aceitara se submeter – ser subcontratada em obras de outras empreiteiras.
Fase de namoro
Foi retomado o namoro entre a Stone e a Cielo, líder entre as administradoras de cartões de crédito. Em que base será a relação é o que está sendo discutido. O Banco do Brasil, que ao lado do Bradesco controla a Cielo, quer sair do negócio.
Novos ares
Fora da 3G, Bernardo Hees, que até meados de 2019 comandava mundialmente a gigante Kraft Heinz, assumiu a presidência executiva do conselho de administração da americana Avis, a maior locadora de veículos dos EUA e uma das maiores do mundo. E, no Brasil, virou sócio e entrou para o conselho da Casa & Vídeo.

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