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O “homem de ferro” potiguar

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TRIATLON - O atleta potiguar Cid Barbosa festeja os bons resultados obtidos

Considerada a mais importante disputa de triathlon na América Latina, o Iron man Brasil faz parte de um circuito realizado por todo o mundo e que classifica cerca de 1.500 atletas para a final no Havaí. A prova acontecerá no dia 27 de Maio em Jurerê Internacional, Florianópolis (SC).

A largada está marcada para as 7h, com os 3,8 km de natação seguidos dos 180 km de ciclismo e 42,1 km de corrida. A Equipe Damha de Triathlon, treinada por Antônio Carlos do Amaral, o Cali, que é considerado o melhor técnico do país, levará cinco triatletas para disputar a prova: Reinaldo Colucci, Vinícius Santana, o potiguar Cid Barbosa, Rita Correia e Raul Furtado. O norte-rio-grandense Cid Florêncio Barbosa Santos, 24, é uma das promessas da equipe. Após conquistar excelentes resultados neste primeiro semestre, Cid teve seu esforço reconhecido e viajou para São Carlos para intensificar seu treinamento com o apoio da Uniodonto.

”Esse será meu primeiro Iron man. Tenho apenas pouco mais de um ano e meio de treino específico para triathlon e desde o início venho fazendo meus treinos sob a orientação do Cali. Tenho feito algumas provas de meio iron man como preparação e acredito muito no planejamento do meu técnico. Com muita dedicação aos treinos, me sinto confiante e bem focado. Acredito que não só eu, mas toda a equipe fará uma boa prova”, diz Cid.

O Triatlon

Existem várias categorias e estilos de competição para o triatlon, o mais forte é o Iron Man: 3800 metros de natação, 180 Km de pedaladas e 42 Km de corrida. Esta competição surgiu no Havaí onde alguns rapazes resolveram fazer uma aposta para saber quem tinha mais resistência para completar as três modalidades. Como esta prova é muito longa e difícil de ser realizada, surgiu a idéia de diminuir os percursos e foi criado então, o Short Triatlon com 750 metros de natação, 20 Km de ciclismo e 5 Km de corrida.

Como padrão para competições mundiais, foram determinadas as seguintes distâncias: 1500 metros de natação, 40 Km de ciclismo e 10 Km de corrida em asfalto, tornando-se, o triatlon, uma das modalidades mais disputadas e emocionantes da última olimpíada realizada em Sidney.

Bate-bola com Cid Florêncio – Triatleta

Quando você decidiu ser atleta?
Grande parte da minha vida foi dedicada aos esportes. No entanto, os esportes radicais foram os primeiros que tiveram caráter competitivo. As Corridas de Aventura tiveram destaques na minha vida esportiva, pois foi nesta modalidade que obtive projeção, inclusive, com repercussão a nível nacional. Fui navegador e capitão da equipe 4×4 Adventure. Vencemos algumas etapas do maior circuito da modalidade no país.

Mesmo sendo considerado um excelente corredor de aventura, você optou pelo Triathlon. Porque a mudança?
Esportes coletivos implicam em uma diversidade de objetivos entre os membros de uma equipe. Como a minha pretensão era a de me dedicar integralmente ao esporte, acreditei que individualmente conseguiria ter mais condições de concentração e treinamento. Hoje, passados quase dois anos, os bons resultados me fazem acreditar que fiz a escolha certa.

Pela segunda vez, você está tendo a oportunidade de fazer parte da equipe do professor Antonio Carlos do Amaral, o Cali, profissional renomado mundialmente. Como está sendo esta experiência?
Com o intuito de melhorar meu desempenho no esporte, estou novamente em São Paulo para treinar no Centro de Treinamento Damha, localizado em São Carlos – SP. É muito importante para o desenvolvimento de um atleta estar em contato com outros mais experientes. Aqui tenho a oportunidade de treinar diariamente com os melhores atletas do País, pois estes fazem parte da Equipe Damha, como Reinaldo Colucci, Vinícius Santana, Rita Correia e Raul Furtado.

Qual a sua opinião sobre as políticas públicas de inventivo ao esporte no Estado?
Ao criar a Secretaria de Esporte e Lazer, os gestores do Executivo Estadual prometeram apoiar eventos esportivos que tenham vocação turística, como os esportes de aventura, assim como incentivar o esporte amador. Essa notícia somada à aprovação da Lei de Incentivo ao Esporte, pela Câmara Federal, significa uma nova época para os atletas do Brasil e do Estado. Espero que isso tudo saia do papel e realmente venha a ajudar os atletas das diversas modalidades. Por enquanto, as dificuldades persistem.  Nada melhorou!

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