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O momento seguinte

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Lydia Medeiros

No início de um ano eleitoral em que não se sabe ao certo nem quem serão os candidatos à Presidência, é relevante a demonstração de curiosidade em torno do Agora!. Nas horas seguintes à aparição de Luciano Huck no programa do Faustão, onde elogiou o movimento, o número de visitas ao site cresceu 1.500% em relação à média. E mais de 1,3 mil pessoas preencheram fichas de inscrição. Levantar da poltrona pode ser um gesto que comprova a ânsia pelo novo na política brasileira. Não necessariamente por um “outsider”, mas, ao menos, o desejo de um outro modo de fazer política. O desafio do Agora! é transformar parte de seus seguidores, fortemente concentrados nas classes A e B, em parceiros e multiplicadores. E, dentro da estrutura política tradicional, fazer diferente.

Bola de cristal
O governador Geraldo Alckmin tenta atrair líderes do centrão. Defensor da candidatura de Rodrigo Maia (DEM) à Presidência, o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, desconversou quando o tucano perguntou sobre os rumos do partido. “Tudo muito imprevisível ainda. A gente não sabe se Lula será candidato. Nem o senhor é candidato oficial ainda”, devolveu, lembrando que haverá prévias no PSDB.

Noiva cobiçada
O Livres faz planos para 2018. Pelo menos três partidos, o Novo, a Rede e o PPS, além dos jovens do movimento Acredito, já manifestaram publicamente solidariedade pela saída do grupo do PSL após a chegada de Jair Bolsonaro. O PPS foi mais explícito: “Brincando, o Blog do PPS sugere um upgrade ao Livres: de 17 (o número que usava no PSL) para 23 (o número do PPS). Mas, como toda brincadeira tem um fundo de verdade, vamos nos empenhar de fato para que este contato incipiente possa gerar uma parceria a partir das eleições de 2018”, publicou o blog do partido.

Bateu, levou
O Planalto inaugura hoje uma sala criada apenas para cuidar da reforma da Previdência. Além da produção de notícias, a equipe passará os dias monitorando as redes sociais. A estratégia é uma reação imediata às críticas ao projeto. Os ataques na internet são uma das principais justificativas usadas pelos deputados contra a reforma.

Náufragos
Com seus principais comandantes presos – Sérgio Cabral e Jorge Picciani -, o PMDB fluminense está à deriva. Deputados se queixam da ausência total de um esforço de renovação do partido ou, ao menos, uma discussão. A paralisia é total.

Público cativo
A entrevista de Rodrigo Maia ao GLOBO foi muito bem recebida por políticos fluminenses. Especialmente entre aliados de Eduardo Paes, que viram nas brincadeiras em relação ao ex-prefeito um elogio. Maia e Paes devem se encontrar em Washington, em alguns dias. Até o fim do mês, Paes estará de volta ao Rio.

Em família
A bancada federal do Paraná está irritada com o ministro Ricardo Barros (Saúde). Isso porque os louros pela distribuição de verbas da pasta aos municípios do estado estão ficando com a filha dele, a deputada Maria Victória (PP), e não com os parlamentares. Prefeitos estão agradecendo publicamente a ela, que deve se candidatar à reeleição, pelo empenho de verbas do Fundo Nacional de Saúde em obras públicas.

Reta final
Favorito para assumir o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Guto Ferreira, encontra resistência no corpo técnico da pasta. Internamente, o cotado para o posto seria o secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor Calvet. No entanto, a nomeação de Guto já é dada como certa. Apesar de não ser mais filiado ao PRB, ele tem o apoio de caciques da legenda e comprometeu-se a ficar até o fim do mandato de Temer, ou seja, não disputará as eleições.

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