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O mundo religioso

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 Agnelo Alves
Jornalista

Constato que não é só o Brasil. Até a Rússia voltou a ter a sua moeda desvalorizada no mercado internacional. Pouco? O mundo se não está no fim, no começo é que não está. Registro três instantes do senhor Putin. Aliás, quatro. Vamos registrando. O primeiro feito Hitler, invadindo a Ucrânia. O segundo negando. O terceiro atravessando um saguão de seu palácio, no Kremlin, a monumental porta se abrindo para adentar em um salão do tempo dos imperadores. Era o surgimento de um novo “dono” do mundo.

O quarto momento fugindo da reunião do G-20, confessando estar com sono. Voltou para Moscou para dormir. Pode? Não era apenas para dormir. Era para ver, no placar das bolsas mundiais, se a moeda russa virara farinha de mandioca vendida na feira de Rego Moleiro. Recolheu-se não sei onde e agora reapareceu dizendo que em dois anos vai recuperar a Rússia da crise econômica em que mergulhara.

E o mundo andando, menos a Rússia e o Brasil. A presidente Dilma agiu rápido – mas sacrificando o seu partido, o PT –  entregando a gerência da economia brasileira a quem se anunciava gerenciador econômico no governo do seu adversário, Aécio Neves, na disputa eleitoral do segundo turno que ela ganhara. Duas vitórias, a dos votos, elegendo-se presidente e a outra entregando a gerência da economia brasileira a equipe que seria a mesma do seu adversário.

O PT pulou, deu coices, estrebuchou. Chegou ao cúmulo dos cúmulos de “desmanchar o palco” sem a autorização presidencial. Foram três dias de suspense. Quem manda? Dilma, a reeleita? Ou seu partido, o PT? Claro que quem manda é quem ganhou nas urnas. Sem choro nem vela, a equipe convidada foi mantida e o PT foi defenestrado. Crise? No PT. No Governo, a solução.

Os Estados Unidos e Cuba sob as bênçãos de Francisco, o Papa que não brinca em serviço e nem com as coisas de Deus, acabou com a farsa. Desde muito tempo que Cuba oficialmente vive as custas do Canadá e oficiosamente vive as custas dos Estados Unidos, ali na Flórida. Paz, quando risco de guerra só houve no começo dos anos 60. Agora foi só ampliar o que já estava acontecendo e por duas vezes que estive em Cuba, constatei, em vez de, digamos, cinco dólares, dez e outras “milacrias” que interessava os dois, Estados Unidos e Cuba.

E o Rio Grande do Norte nosso de cada dia? Cassiano Arruda vendeu o “Novo Jornal”, mas anunciou que vai continuar com sua prestigiada coluna por lá. Vai mesmo? Gostaria de vê-lo e lê-lo em uma coluna cá, na Tribuna. Quem comprou foi um grupo recém-formado, empresarialmente e jornalisticamente falando. Valeu. Vamos esperar.

Ué, e o secretariado do governador Robinson? Agora, ganhando bem, com salário justo. Vamos aguardar os nomes. Os que conheço, bons, muito bons. Os que não conheço, aguardo. A governadora Rosalba conseguiu da Assembleia o que todos os outros governadores anteriores não conseguiram, a autorização legal, para usar o dinheiro que não é do Estado para pagar em dia o 13º salário e o mês de dezembro do funcionalismo, e o governador Robinson terá recursos dos aposentados para pagar os funcionários da ativa. Até quando?

Nem eu estou entendendo o que escrevi. O mundo está todo atrapalhado, misturado. Mas com um bom sinal, felizmente. O da fé. Os jogadores de futebol se benzem e se ajoelham em todas as partidas quando fazem um gol. O Papa Francisco foi decisivo e incisivo no entendimento entre Cuba e Estados Unidos e o governador Robinson ajoelhou-se ao receber do TRE o diploma de governador.

Ora vivas! “Milacrias”!

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“Ajoelhou, tem que rezar”, a voz do povo é a voz de Deus.

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O secretariado do próximo governo está sendo feito a conta-gotas. Mas sair o salário agora é compensador.

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No seu discurso de diplomado, Robinson atrapalhou-se? Atacou o governo de Rosalba – ela estando presente – a quem deve a sua eleição. Atacou as oligarquias, todas presentes, a sua e a do seu adversário, Garibaldi. Depois fez um apelo para unir todos no seu governo. Ué?

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A nota oficial que Henrique Eduardo emitiu como presidente da Câmara Federal não deixa dúvidas. Não tem nada a ver com a Petrobras. Só não sei se ele terá algo a ver com o ministério.

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Muito bonita a mensagem de Natal da InterTV Cabugi. Belíssima!

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