Um natalense ex-jogador do Santa Cruz/RN, Náutico/PE e ABC – Edmilson Araújo, foi o grande amigo de Telê Santana quando ambos jogavam pelo Fluminense, entre 1959 e 64. O volante natalense protagonizou um fato raro no futebol brasileiro, Ele chegou ao Rio dia 12 de maio de 1959 e estreou dia 15 (três dias depois) em pleno Maracanã contra o Corinthians Paulista. O treinador Zezé Moreira, que havia visto Edmilson enfrentar seu Tricolor, no “Juvenal Lamartine”, ficou encantado com o futebol valente do craque alvinegro. Tanto confiava no seu potencial que não teve dúvidas em escalá-lo três dias após ter chegado ao Rio. Edmilson atuou os 90 minutos e fez duas assistências que redundaram em dois gols de Valdo, dos quatro que marcou naquela partida, cabendo o último gol a Telê. Índio fez o gol solitário dos corintianos.
O natalense (2)
No dia seguinte, a imprensa carioca enalteceu as grandes atuações de Valdo, Edmilson e Telê (Santana), aplicando uma goleada inédita no time corintiano. A partir daí, nasceu a grande amizade entre o nordestino Edmilson e o mineiro ponta direita (e às vezes centro-avante) Telê. O time da estréia do natalense formou com Castilho, Jair Marinho, Pinheiro, Clóvis e Altair, Edmilson, Paulinho e Breno, Telê, Valdo e Escurinho. Telê disputou 557 partidas pelo Tricolor, marcando 162 gols.
O natalense (3)
Edmilson jogou no Fluminense, de 59 a 64, foi campeão carioca de 59 e 64 e campeão do torneio Rio/São Paulo de 60, sempre ao lado do magricela Telê. Quando este assumiu a direção técnica do Flu, convidou o amigo Edmilson para seu auxiliar técnico. Os dois participaram de uma longa excursão do Tricolor pela Europa. Ficaram grandes amigos, mesmo quando Telê defendeu o Vasco e o Guarani, depois retornando a Belo Horizonte.
Chocolate
América e Brasiliense enfrentaram-se pela última vez dia 21/08/04. Valendo a Série “B”, vitória rubra por 3×0, com gols de Marcelo Rosa, Eduardo (contra) e Canindezinho, o treinador era Arthur Neto. Da equipe que atuou, não resta mais nem lembrança. Confiram: Robson, Jefferson Luiz, Gino, Silvio e Damião, Carioca, Luiz Fernando e Barata, Helinho, Canindezinho e Marcelo Rosa. Nesse ano o América foi rebaixado para a “C” por um ponto.
Entrevista oportuna
Excelente o “Esportes em Debate” de domingo na Rádio Globo. O jovem auditor do TJD, Mirocem Júnior tirou todas as dúvidas sobre o funcionamento do órgão judicante da FNF, o trabalho que vem sendo feito visando mostrar a independência do tribunal na apreciação dos processos. Deu sua opinião pessoal sobre a atual legislação esportiva brasileira, o que pode ser melhorado e os avanços que sempre estão acontecendo.
LCM empregado
Depois de algumas semanas no seguro desemprego, o treinador Luiz Carlos Martins está novamente empregado. Ele acaba de acertar com o Vila Nova/GO, depois de demitir Roberto Fernandes pela desclassificação da Copa do Brasil. Anote aí, torcedor americano: se, até lá não derem as contas a Luiz Carlos, dia 29 de julho o Vila enfrenta o América no Machadão. Será um duelo Roberval Davino x Luiz C. Martins?
Livro
O maranhense Bento Soares lançou na última semana, em João Pessoa, o livro “Memória das Transmissões Esportivas”, focalizando toda a história do rádio esportivo paraibano. A notícia foi veiculada no “Diário da Borborema”.
Livro (2)
Registro e agradeço os comentários elogiosos do ex-procurador do Estado, professor Ivan Maciel de Andrade (torcedor do ABC), e do mossoroense Luiz Gonzaga de Araújo, sobre o meu livro “Da Bola de Pito ao Apito Final”.
Estrangeiro
Você tem razão no seu e-mail, Robson Camargo. O Brasil disputou duas Copas do Mundo (34 e 38) com um jogador polonês naturalizado brasileiro. Foi o ponta Patesko, cujo nome legítimo era Rodolfo Barteczko, chegando a disputar 34 partidas vestindo a camisa do Brasil. Jogou vários anos no Botafogo/RJ.
Família decide
Na conversa que sempre mantém com alguns jornalistas, o presidente Judas Tadeu tem afirmado que ainda é cedo para decidir sobre reeleição. Diz que na hora oportuna vai reunir a família e tomar uma decisão. De vez em quando dá umas alfinetadas, de que “quando o ABC era um clube quase inviável ninguém quis chegar junto”.
Ameaça
A prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, não faz segredo de que está aborrecida com as sucessivas questiúnculas envolvendo os clubes mossoroenses, principalmente a que reúne Potiguar querendo botar água no chope do Baraúnas. Chegaria ao ponto de suspender qualquer forma de ajuda ao futebol de Mossoró.
