Especula-se que o nome “FUSCA” surgiu no Brasil nos anos 1960, quando o sedan Volkswagen alcançou enorme popularidade. Comercializado em nosso País desde 1956, quando chegava da Alemanha desmontado e em caixotes conhecidos com CKD, em 1959 era montado quase totalmente com componentes nacionais. Na década seguinte, quando era vendido em massa, através de uma rede de concessionárias consolidada em 1958, ganhou – brasileiramente – o diminutivo “VOLKS”, que virou “coqueluche” no nascente mercado automotivo do País.
Acontece que um grande contingente de japoneses natos, nisseis e sanseis que trabalhavam como fruticultores e hortigranjeiros no interior de São Paulo, eram grandes usuários do “VOLKS”, cujo nome – mesmo reduzido – não acertavam pronunciar e o chamavam de “FUK”. Logo apareceu a corruptela “FUCA” e, dali para “FUSCA”, foi só um pulo.
Esse automóvel extraordinário foi o único fabricado ininterruptamente durante mais de 60 anos, no seu formato original. Todavia, um ano depois de sua saída das linhas de montagem em Puebla, no México, a Volkswagen lançou o New Beetle, especialmente projetado para o mercado americano. Seu formato lembrava a silhueta do VW Sedan, mas tinha como principal diferença um potente motor refrigerado à água. Deve ter cometido um erro de marketing, batizando o sucessor com nome diferente, porque alguns anos depois, lançou um carro com design mais elegante, ao qual deu o nome “FUSCA”. Contudo, nem o New Beetle, nem o novo Fusca – apesar de excelentes carros – alcançou a longevidade e popularidade do modelo original, criado nos anos 1930 que, ainda hoje é cultuado no mundo inteiro.
Na verdade, a Volkswagen apenas deixou de fabricá-lo. O nome “FUSCA” é perpétuo, porque o carro que atende por ele, continua vivo e forte. Só nos Estados Unidos existem 300 clubes de Fuscas e eles editam uma revista de grande circulação: a VW Trends.
O “FUSCA” tá vivinho da silva!!!
Após o anúncio da demissão, o Sindicato dos Metalúrgicos do PR convocou assembleia na qual aprovou greve geral até que as demissões sejam revistas.
As duas montadoras integram a mesma aliança, que inclui a Mitsubishi. Este ano, o grupo anunciou reestruturação nas operações. A Renault informou o corte de 15.000 pessoas em todo o mundo nos próximos 3 anos. A Renault afirmou que o “corte” no Paraná integra a estratégia de enxugamento da estrutura.
As demissões estão alinhadas com o projeto de redução de custos anunciado pelo Grupo Renault em maio, válido para todo o mundo.