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O que Lula esconde

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Enquanto espero o bonde de Lagoa Seca passo o tempo lendo o editorial do Estado de São Paulo, de domingo, cujo título é “A herança bendita que Lula esconde”. Toda a vez que se refere ao governo do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, Lula diz, naquele seu jeitão, que recebeu uma “herança maldita”. Isso quer dizer que ele teve, sozinho, de construir um novo país, uma nova economia, uma nova ética, uma nova cultura. De Pedro Álvares Cabral pra cá, só escapa Lula. Bom, aí chega o Estadão, com a força e o prestígio de seus 130 anos, diz exatamente o contrário. Que Lula recebeu uma “herança bendita”. E enfileira fatos e números irrefutáveis. Pena que essas verdades não cheguem aos grotões. E vai demorar mais cinco séculos – olhe lá – para que isso aconteça. Dá vontade de transcrever o editorial inteiro. O começo, por exemplo:

– Quem quiser avaliar os feitos econômicos do atual governo e compará-los com o de seu antecessor – um exercício que parece deliciar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – deve olhar, antes de mais nada, para as condições mundiais e regionais. Se a economia brasileira crescer 3,5% neste ano, terá acumulado em quatro anos uma expansão de 11,6%. Terá crescido em média, portanto, modestíssimos 2,8% ao ano. No mesmo período, a produção mundial terá aumentado robustos 4,8% ao ano, enquanto a América Latina terá avançado ao ritmo anual médio de 4,2% – um desempenho raramente observado na região.

– Nos oito anos anteriores, a economia brasileira cresceu em média 2,3% ao ano – mas a expansão mundial, afetada por violentas crises financeiras, não passou da média anual de 3,6%. O crescimento latino-americano ficou em 1,5% ao ano. Antes de ser atingida pela crise cambial de janeiro de 1999, a economia brasileira atravessou as crises do México, em 1995, do Leste da Ásia, em 1997, e da Rússia, em 1998. Mas o pequeno crescimento do período foi compensado pelas mais ambiciosas reformas realizadas em décadas, sem as quais teria sido impossível domar a inflação e reorganizar a economia nacional – premissas que, respeitadas por Lula, resultaram nos poucos êxitos do seu governo.”

Adiante o editorial do Estadão afirma que “a gestão petista ocorreu numa fase de bonança internacional e com dinheiro de sobra nos mercados, condições que o governo deixou passar quase sem proveito para o Brasil”. E diz ainda, depois de ressaltar que Lula recebeu “uma base institucional amplamente modernizada”:

– Qualquer pessoa capaz de uma comparação honesta poderia contentar-se com esses dados.

O jornal toca também na auto-suficiência do petróleo, que Lula se arvora como fosse obra sua: “A decantada auto-suficiência em petróleo, diz o Estadão, também não resultou da ação deste governo, mas de um processo iniciado há décadas e acelerado a partir dos anos 70, com a exploração da plataforma marítima”.

E sobre as melhorias das condições de consumo das várias camadas sociais de nossa população:

– Quanto à melhora das condições de consumo, tem resultado em grande parte da expansão da oferta de alimentos, permitida pela modernização do agronegócio – grandes, médios e pequenos produtores de verdade, tratados como inimigos pelo governo petista.

E arremata:

– Estes são alguns fatos que o presidente procura esconder, para não ter de admitir que as políticas sociais que lhe renderam a liderança na disputa eleitoral não teriam sido possíveis sem a herança bendita de FHC”.

Garibaldi

O senador Garibaldi Filho visita hoje à noite a Festa do Boi, no Parque Aristófanes Fernandes. No seu governo, a pecuária do RN deu um salto de qualidade.

Cabras e ovelhas

A Associação Norte-Riograndense de Criadores de Caprinos e Ovinos, Ancoc, está fazendo 30 anos de fundação. Sábado houve uma festa de confraternização homenageando todos os ex-presidentes. Aconteceu no próprio recinto do miniparque de exposições da associação, no Parque Aristófanes Fernandes, presentes criadores daqui e de outros Estados da região, com direito a discursos, comes e bebes. O presidente Orlando Cláudio Procópio comandou o cerimonial, fez um discurso emocionado, prestou contas e entregou os troféus aos melhores expositores do ranking de 2006.

Este ano, a Ancoc promove uma exposição nacional da raça Morada Nova (ovinos), destaque entre as raças nativas brasileiras. Sexta-feira e sábado estão programados dois leilões.

Chuva

Aparecendo as primeiras notícias de chuvas no sul do Piauí. É por ali que elas começam o caminho do inverno nordestino, derna que o mundo é mundo. Ontem eu vi no mapa do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudo Climático), do Ministério de Ciência e Tecnologia: “Muitas nuvens com pancadas de chuva no Sul do Piauí e no Oeste da Bahia”.

Medicina

Amanhã, 18, é o Dia do Médico. Desde segunda-feira começou a Semana do Médico promovida pelo Conselho Regional de Medicina, aberta com uma exposição de artistas plásticos e médicos, como Túlio Fernandes, Iaperi Araújo, Jorge Boucinha, Cristina Monte, Emília Trigueiro, Neuman Macedo, Belmir Lopes da Silva, Tânia Nitrini e Eliel de Souza. Hoje, coisa das 20 horas, o psiquiatra Maurilton Morais estará autografando o seu livro “Almadia – Crônicas de uma psiquiatra”.

Sindi

Começa hoje no Parque Aristófanes Fernandes, o julgamento dos zebuínos da raça Sindi, que está sendo uma das grandes atrações da Festa do Boi deste ano. É a raça também como o maior número de inscrições. Mais de 200. Quinta-feira será realizado o seu leilão.

Quarto de Milha

Na Festa do Boi, que se realiza no Parque Aristófanes Fernandes, tem hoje o leilão dos cavalos da raça Quarto de Milha, que é uma das grandes atrações da exposição,  já na 18ª versão. Começa às 20 horas.

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