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O recado do PMDB

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Nas conversas para remendar a aliança, após a divergência sobre o reajuste do Judiciário, a cúpula do PMDB tem dito aos tucanos que, “se não trabalharem em conjunto, vai sobrar para todos”. E acrescentam que o PSDB preferiu verbalizar uma posição individual e marcar uma posição pública, ao invés de dialogar previamente com os aliados.

‘Bullying’ político
Senadores estão extremamente irritados com o assédio virtual que estão sofrendo por meio do WhatsApp. O processo de impeachment levou a que muitos deles fossem inseridos em grupos de conversa criados pró e contra Dilma. Neles, são ofendidos por centenas de mensagens que chegam, a todo tempo, a seus aparelhos celulares. Nesse aplicativo de celular, não é obrigatório pedir autorização para ser inserido em um grupo. Nem adianta sair, porque podem recolocá-lo, e, além disso, inclui-lo em vários outros. Eles estão imprimindo todas as agressões e identificando os agressores, para que possam acioná-los na Justiça.

Um brinde
Num dia desses, durante o processo do impeachment, a senadora Kátia Abreu (PMDB) perguntou à presidente afastada, Dilma Rousseff, se ela estava dormindo bem. “Como uma pedra”, respondeu a petista. A ex-ministra, então, relatou que não conseguia dormir e que iria tomar remédio. “Não toma remédio, Kátia. Toma vinho”, aconselhou Dilma.

“A barca do governo do PT era o Titanic e afundou. A nossa barca é a Arca de Noé, e juntos, mesmo sendo de espécies diferentes, poderemos sobreviver”
Romero Jucá
Líder do governo no Senado, sobre a divisão da base aliada sobre o aumento salarial dos ministros do STF

Carimbados
Boatos contra o governo estão colando. Aliados relatam que a acusação de que vão acabar com o Bolsa Família e o 13º salário tem feito um estrago. No Ceará, tem até adesivo: “Temer, o tirador de direitos”. Cobram uma reação do Planalto.

Bons modos
A orientação do PMDB é não fazer perguntas para a presidente afastada, Dilma Rousseff, na segunda-feira. Aos senadores que, mesmo assim, quiserem inquiri-la, a ordem é não ofendê-la. É um impeachment com luvas de pelica.

Trabalho dobrado
Já está no plenário, para ser votada, proposta do senador Antonio Carlos Valadares (PSB), que acaba com as coligações proporcionais, cria uma cláusula de barreira de 2% e institui as Federações Partidárias. A CCJ acaba de aprovar uma nova proposta com o mesmo conteúdo.

Separação de corpos
Candidatos de vários partidos de esquerda, nas grandes cidades, estão preocupados com os efeitos da longa convivência com o PT. Temem ser confundidos, e seus dirigentes vão usar as eleições para fazer um divisor de águas.

Juntos no teto
O PSDB e o PT fecharam posição comum contra o reajuste dos ministros do STF. Alegam que o aumento afeta o teto e que são contra essa mudança. PSB e DEM pensam o mesmo. Se todas essas bancadas votarem contra, serão 32 votos.

O PMDB implantou um sistema de orientação e contabilidade para garantir que seus candidatos cumpram a nova lei de financiamento eleitoral.

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