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O time popular do VillaMix

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O festival VillaMix é a cara das paradas de sucesso contemporâneas no Brasil: tem um pouco de (quase) tudo que for mais popular na música nacional para cantar e dançar. O evento realiza sua nova edição em Natal nesta sexta-feira, ocupando a Arena das Dunas com uma maratona sortida de artistas populares, circulando entre o sertanejo (que é o gênero fundador do festival), música eletrônica pop, axé baiano, e uma pitada de forró moderno. Não à toa, o slogan da festa é “Música é Mix”.

Estrelas do sertanejo goianos Jorge e Mateus gravaram DVD no Royal Abert Hall, de Londres

Estrelas do sertanejo goianos Jorge e Mateus gravaram DVD no Royal Abert Hall, de Londres

#SAIBAMAIS#A festa terá três setores diferentes: Villa Arena, Villa Prime e Brahma Golden Mix. O Villa Arena dará acesso à praça de alimentação e banheiros. O Villa Prime, além do acesso à praça de alimentação e banheiros, oferece o  acesso à frente do palco. Já no Brahma Golden Mix – área mais privilegiada do evento – o  destaque é o open bar de cerveja, vodka, whisky, refrigerante e água. Esse ambiente também dará acesso à frente do palco e terá acesso exclusivo ao setor hospitalidade do estádio com área climatizada, DJs, praça de alimentação e setor dos banheiros.

A música brasileira mais popular comparece no VillaMix nas figuras de Alok, Jorge e Mateus, Xand Avião, Léo Santana, Cleber e Cauan, e Jeff Moraes. Os goianos do Jorge e Mateus são um dos nomes mais populares da música sertaneja atual. A lista de sucessos da dupla é gigante, incluindo músicas como “Logo eu”, “Amo noite e dia”, “Calma”, “Nocaute”, “Flor”, “Aí já era”, “A hora é agora”, “Voa Beija Flor”, “Vou fazer pirraça”, “Eu quero só você”, “De tanto te querer”, entre outras. A moral dos garotos é tão alta, que chegaram a gravar um de seus DVDs no Royal Albert Hall, em Londres, um dos palcos mais prestigiados do mundo.

Xand Aviões é o atual popstar do forró elétrico, com vários sucessos na bagagem

Xand Aviões é o atual popstar do forró elétrico, com vários sucessos na bagagem

Léo Santana é um dos ícones baianos da axé music dos últimos cinco anos. O homem do “Rebolation” mostrou que tinha jogo de cintura para muito mais, e hoje embala palcos e trios elétricos com a mesma desenvoltura. Em carreira solo desde 2014, após deixar a banda Parangolé, Léo já emplacou muitos sucessos, também atualizando seu som com elementos modernos. Entre seus hits atuais estão “A casinha caiu”, “Santinha”, “Várias novinhas”, “10 beijos de rua”, “Vai dar PT”, “Sem love”, “Maravilhosa é ela”, etc.

O homem do “Rebolation” mostra que tem jogo de cintura para manter-se nas paradas

O homem do “Rebolation” mostra que tem jogo de cintura para manter-se nas paradas

Xand Avião é de casa. Nascido no interior do RN, é atual popstar do forró elétrico, e tem bastante experiência em embalar multidões. Após o fim da vitoriosa parceria que teve durante anos com a cantora Solange Almeida, à  frente do Aviões do Forró, Xand soube como se reinventar sem perder a marca registrada. O show é uma mistura de sucessos de sua antiga banda com músicas atuais. O público vai cantar e dançar hits como “Nota dez”, “Fuleragem”, “Vai e volta”, “Olha só você”, “Coração calejado”, “Baby alô”, “Deixa te chamar de meu amor”, “Hoje vou te pegar”, entre outras.

O “Diferentão”
Assim como muitos artistas sertanejos, Alok Petrillo nasceu em Goiás, mas as semelhanças param por aí. O rapaz é atualmente um dos nomes brasileiros mais populares na música eletrônica atual. Após tocar em raves – como o festival Universo Paralelo, criado por seus pais – e diversos clubs, ele decidiu produzir sua própria música. De beats em beats, chegou a um som pop, com vocais e synths que conduzem multidões. Assim surgiu “Hear me now”, em 2016, um hit mundial que fez o goiano frequentar listas de melhores DJs e festivais badalados mundo afora.

Tudo que vivi foi primordial na minha carreira e me gerou as melhores influências Conta Alok

Tudo que vivi foi primordial na minha carreira e me gerou as melhores influências” Conta Alok

A performance de Alok é a mais radicalmente diferente do festival, mas ele não tem nenhum problema com isso. Pelo contrário, se sente bastante à vontade. O DJ sabe que todas as “tribos” estão por lá e, como todo DJ, sabe qual a hora de tocar determinada música para pegar a pista pelos pés. Entre um vôo e outro, o produtor bateu um papo rápido com o FDS. Acompanhe:

Como é para um DJ tocar em um evento gigante com pegadas musicais tão diferentes como o VillaMix? Você se sente meio “diferentão” no meio das atrações?
Tocar no VillaMix Festival, um evento que une todo tipo de tribo, é sensacional. É um público sempre muito empolgado e cheio de energia.

O público do festival não é focado em música eletrônica, então como isso influencia na escolha do seu repertório para a apresentação?
Com certeza, porque eu me adapto ao público do show e monto um set específico pra cada situação.

Plateia de festival x pista de boate/club: qual você prefere e por quê?
É impossível escolher, porque cada público me traz uma energia diferente e sou muito feliz tocando pra todos eles.

Você nasceu – literalmente – entre as grandes raves de psy trance do final do século passado. O que você absorveu desse meio e levou para seu trabalho atual?
Tudo que vivi foi primordial na minha carreira e me gerou as melhores influências. Esse período me preparou para que tudo que está acontecendo hoje possa ser da melhor forma.

“Hear me now” virou um sucesso mundial, e uma marca do teu repertório. Como não se repetir na hora de produzir outro hit?
Em todos os trabalhos que eu faço, tento passar uma mensagem que motive as pessoas de alguma forma. Quero deixar um legado muito maior que produzir um outro hit. Quero ser parte da mudança dele despertando a mudança nos outros também.
 
Você já tocou trance, house. E agora, como definiria teu som? Ainda pode ser chamado de “EDM”?
Fui me encontrando e me identifiquei mais com o estilo (EDM – Electronic Dance Music), acabou que adotei de vez.

Hoje em dia “todo mundo é DJ” – ou quer ser. Quais diferenciais um bom DJ deve ter?
Tem que estudar e se dedicar muito. É legal você fazer uma faculdade e se dedicar de maneira paralela para não se frustrar no futuro. Antes de querer ser DJ, você precisa se identificar com a música e ter a certeza de que é aquilo mesmo que você quer pra sua vida. Nenhum caminho é fácil, mas é necessário sempre insistir e se dedicar bastante.

Você remixou recentemente os Mamonas Assassinas. O que achou que mexer numa canção pop tão conhecida? E o que mais deve vir por aí?
Foi incrível remixar uma música dos Mamonas, eles são ícones do nosso país. Sobre novidade, em breve vou lançar minha nova música de trabalho chamada “Favela”, aguardem!

Serviço:
VillaMix Festival Natal. Sexta, na Arena das Dunas. Entrada: R$110 (arena), R$280 (prime) e R$520 (Brahma). Vendas: Noha, Midway Mall (3º piso)

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