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Obama vai se reunir com Dilma

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Washington (AE) – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reunirá na próxima semana com a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Dilma e Obama pretendem lançar uma iniciativa de “governo aberto”, anunciou ontem a Casa Branca. De acordo com Ben Rhodes, vice-diretor da área de comunicação estratégica do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, a iniciativa a ser lançada por Dilma e Obama depois de um breve encontro em Nova York abrange compromissos assumidos por Brasil e Estados Unidos para assegurar a transparência e a imputabilidade nas fileiras governamentais.

A Casa Branca informou ainda que, durante sua estada em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, Obama se reunirá também com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e com os primeiros-ministros da Grã-Bretanha e do Japão, David Cameron e Yoshihiko Noda, respectivamente. Na série de encontros com líderes estrangeiros, Obama pretende discutir política externa e a crise da dívida na zona euro, disse Rhodes.

Na próxima quarta-feira, quando discursar na ONU, Obama pretende usar sua intervenção para tratar das mudanças ocorridas na esteira dos levantes ocorridos no Oriente Médio e no norte da África em 2011, detalhou Rhodes.

Obama também deve se reunir com o líder interino da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, às margens da Assembleia Geral da ONU. O encontro com o líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) ocorrerá no momento em que países ocidentais prometem apoiar os rebeldes líbios na reconstrução do país após a queda de Muamar Kadafi. “O presidente terá a oportunidade de parabenizar o presidente Jalil pelo sucesso do povo líbio no encerramento do regime de Kadafi”, afirmou Rhodes. “Ele poderá expressar o apoio dos Estados Unidos para uma transição na Líbia e discutir os planos (do CNT) para uma transição pós-Kadafi”.

Obama vai então participar de uma reunião internacional e multilateral de alto nível sobre a Líbia, promovida pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, informou Rhodes.

EMPREGOS

Sobre questões internas, Obama reafirmou ontem que o plano de criação de empregos pode reforçar o crescimento da economia em 2 pontos porcentuais e tirar um ponto porcentual da taxa de desemprego, citando pela primeira vez estimativas de impacto do projeto. A Casa Branca tem sido cautelosa ao fazer previsões para a Lei de Empregos Americana, sabendo que suas previsões para o plano de estímulos de 2009 acabaram sendo otimistas demais, transformando-se em uma potente arma política para seus adversários.

Mas Obama deu mais detalhes sobre o plano em um evento do Partido Democrata para levantamento de fundos de campanha em Washington, no momento em que ele intensifica a pressão para obrigar o Congresso a aprovar o projeto de US$ 447 bilhões, que se inclina na direção de cortes de impostos sobre a folha de pagamento. “Estima-se que a Lei de Empregos Americana adicionará dois pontos porcentuais ao PIB e acrescentará até 1,9 milhão de empregos, trazendo a taxa de desemprego para baixo em um ponto porcentual”, disse Obama.

As declarações do presidente seguem a estimativa feita por Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics. Outras estimativas de analistas sugeriram que a lei terá um impacto menor. Atualmente, a taxa de desemprego está em 9,1% e a Casa Branca foi criticada durante dois anos por ter previsto que o plano de estímulo de US$ 800 bilhões, aprovado pouco depois da posse de Obama, manteria a taxa abaixo de 8%.

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