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Obra deve ser retomada até junho

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Paralisadas há dois anos, as obras do Terminal Pesqueiro Público de Natal deverão ser retomadas até junho, segundo o Governo do Estado. De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do RN (Sape), as negociações com a empresa Constremac Construções para a retomada do empreendimento serão iniciadas amanhã e o novo prazo para conclusão dos 5% da construção que estão pendentes é novembro deste ano.
A obra deve terminar com quase três anos de atraso em relação ao inicialmente previsto
A proposta inicial de construir um viaduto do Terminal até a Avenida do Contorno, próximo à Pedra do Rosário, para o escoamento da produção foi mantida pela Sape. Orçado em R$ 18 milhões, o projeto está com a Secretaria de Infraestrutura (SIN) e depende de empenho de emenda parlamentar coletiva da Bancada Federal do Estado para sair do papel.

A TRIBUNA DO NORTE teve acesso ao Terminal Pesqueiro inacabado e constatou a situação de abandono em que a obra se encontra. No lugar onde o pescado deveria estar sendo desembarcado desde 2010, o que se vê é mato crescendo com fartura, equipamentos largados, material de construção espalhado por todos os cantos e ferrugem corroendo as cercas que limitam o Terminal e o terreno por onde correm as linhas da CBTU.

A bela vista do rio Potengi no cais é preenchida por quatro barcos atracados irregularmente na construção. Em outro ponto, o espaço serve de depósito para equipamentos que teriam sido utilizados em outros empreendimentos da construtora responsável pela obra do Terminal.

Segundo o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Constremac, Edno Lima, devido aos dois anos de paralisação da obra, é natural que haja uma depreciação. “É preciso fazer um levantamento. Seria preciso um mês só para avaliar”, explicou.

As pendências do Terminal Pesqueiro são relativas às estruturas predial e dos equipamentos, além da pintura, diz Edno Lima. “Em menos de 150 dias não tem como entregar a obra”, avaliou.

Para Tessio Greco, que foi o gerente de engenharia responsável pelo empreendimento na época, é preciso fazer uma revisão da parte elétrica e dos equipamentos, que com o período sem uso podem ter sido depreciados. Ele acrescentou que seria necessário concluir acabamentos e instalações da fábrica de gelo, além de mobilizar e desmobilizar pessoas para fazer o serviço. Governo do Estado e Constremac afirmam desconhecer os proprietários dos barcos que estão ancorados no terminal. Edno Lima disse que não autorizou o atracamento no local e que há possibilidade de depreciação da obra decorrente da presença das embarcações. “Não se sabe nem se barcos daquele porte podem ser suportados pelo cais”, afirmou. O secretário adjunto da Sape, Tarcísio Bezerra Dantas, nega que o governo do RN tenha dado a autorização.

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