sexta-feira, 19 de abril, 2024
31.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

Obras da Rampa e do TAM sofrem novos atrasos

- Publicidade -
Com entrega agendada para o mês de dezembro de 2020, as obras do Complexo Cultural da Rampa e do Teatro Alberto Maranhão, em Natal, sofreram novo atraso e só devem ser entregues aos natalenses ao longo deste primeiro semestre, mas sem data específica. Segundo foi apurado pela TRIBUNA DO NORTE, fatores como adequação de projetos e dificuldade na logística e transporte de determinados materiais influenciam no andamento das construções.
 
Intervenções no Complexo Cultural da Rampa, nas Rocas, chegaram a ser inauguradas pela antiga gestão estadual mesmo inacabadas
No caso do Complexo Cultural da Rampa, a Secretaria do Estado de Infraestrutura (SIN), que está à frente da obra, relatou que o principal problema que resultou no atraso foi a dificuldade de chegada de materiais necessários para a construção, em especial o ferro e o aço, que tiveram o processo de logística de entrega na capital potiguar afetados por causa da pandemia. 
Em outubro de 2020, as obras encontravam-se 80% concluídas, restando apenas a construção do deck frontal, com extensão de 102 metros, assim como a área de dois píers que adentram o Rio Potengi. 
Uma vez superada a dificuldade de chegada dos materiais, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura, o projeto teve de ser readequado porque, no momento de cravação das estacas para construção das estruturas, foram encontradas pedras no leito do rio que dificultaram o processo e demandaram mais tempo dos responsáveis pela obra na adequação dos serviços. 
Os responsáveis pela obra destacam que ela está em processo de execução, e que as duas partes restantes devem ser finalizadas entre os meses de fevereiro e março deste ano. 
A reforma do Complexo Cultural da Rampa, que vai contar com a construção também do Museu do Aviador, teve orçamento inicial de R$ 7,6 milhões, com recursos do Ministério do Turismo, e recebeu contrapartidas do Governo do Estado. 
O Complexo chegou a ser inaugurado em 2019 sem que as obras estivessem, de fato concluídas, e a construção parou entre setembro de 2019 e janeiro de 2020 por falta de recursos para a conclusão. No total, a obra ficou R$ 1,4 milhão mais cara do que o valor original estipulado, por causa da necessidade de ajustes diversos às intervenções. 
Ao todo, o Complexo contará com duas estruturas: a do Museu da Rampa, que pretende contar a história do papel desempenhado por Natal durante a Segunda Guerra Mundial e o Memorial do Aviador, que vai trazer um acervo que conta a importância do posicionamento geográfico da cidade para a criação do Centro Aéreo da América do Sul, que fazia a ponte entre Europa, África e América Latina. 
Teatro 
Fechado há cinco anos, a conclusão das obras do Teatro Alberto Maranhão é uma das mais aguardadas pela população do Rio Grande do Norte. Em setembro de 2020, o Governo anunciou que as obras do Teatro, assim como as do Complexo da Rampa, ficariam prontas até dezembro daquele ano. 
Entretanto, ele sofreu mais um adiamento, e agora uma nova previsão de entrega, para fevereiro de 2020, foi informada pelo Estado. 
Segundo os responsáveis pela execução da obra, que está sendo tocada pelo Governo Cidadão, a necessidade de adequação do projeto foi o motivo que levou ao atraso. Além disso, as adequações também elevaram o valor que será gasto na restauração do prédio, que subiu de R$ 9,6 milhões, em 2020, para R$  10.481.338,69, em 2021. 
Novos itens passaram a ser inseridos na construção, alguns deles, segundo os responsáveis, para atender a determinações do Instituto do Patrimônio Histórico e Geográfico (Iphan), que acompanha as obras desde o começo. Dentre os itens, estão a subestação e recomposição do forro em MDF, que precisaram ser inseridos no contrato da construtora.
A última medição sobre o andamento da obra foi feita no dia 10 de dezembro de 2020 e, até então, o percentual concluído era de 62,71%. O resultado da  nova medição, marcada para o dia 20 de janeiro, deve sair nos próximos dias. De acordo com o setor de engenharia do Governo Cidadão, o percentual deverá estar entre 75% e 80%, restando apenas a fase final, de acabamento, que deverá ter um andamento mais rápido. “Itens como iluminação, por exemplo, correspondem a 10% do total da obra e são executados com maior celeridade, assim como a pintura”, destacou a pasta. 
- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas