Até o dia 10 de outubro, todas as operações do aeroporto vão se concentrar das 6h às 18h. No período noturno, as operações aéreas serão interrompidas para a realização das obras. A Inframérica optou por não fechar o aeroporto completamente durante os reparos, afirmando que a pista ainda é segura para pousos e decolagens. Para se adequar aos novos horários, as companhias aéreas ajustaram as malhas para o período diurno, reprogramando os voos da noite para o período da manhã.
Os voos internacionais, no entanto, serão suspensos durante esses 30 dias. As companhias aéreas vão conectar os passageiros com voos internacionais programados para outros aeroportos próximos, como o de Recife, de onde vão realizar a rota internacional. O motivo se deve à impossibilidade das grandes aeronaves, como é o caso da TAP que realiza os vôos Natal-Lisboa, de pousarem na pista taxiway, que será utilizada pelas outras aeronaves para pousos e decolagens durante a reforma.
Os problemas na pista foram identificados depois que ela foi utilizada por algum tempo, de acordo com a Inframérica. A falha foi observada na camada do asfalto, e caracterizada como um “vício oculto”, ou seja, invisível a princípio, mas perceptível após um período de uso. O reparo engloba a troca da camada de asfalto e uma nova pavimentação da pista, obras que deverão custar entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões .
O gasto com os reparos não era previsto. Normalmente, uma pista de pouso e decolagem é construída para ter, em média, uma durabilidade de 15 anos. “O acionista vai colocar esse dinheiro diretamente do capital próprio”, afirmou o presidente do Consórcio Inframérica, Daniel Ketchibachian, em entrevista à TRIBUNA DO NORTE em junho deste ano.