A entrada da OceanAir Linhas Aéreas, que mantém acordo operacional com a BRA desde o último dia 18, no mercado de vôos domésticos do Rio Grande do Norte não trará alterações significativas para redução das tarifas. Os preços ficarão alinhados aos já praticados por outras companhias. No entanto, a empresa espera conquistar uma fatia de 5% do total de passageiros com promoções locais e nacionais a cada dois meses. Essa é a estratégia da companhia para atingir o volume de 300 mil passageiros transportados a cada mês ainda no primeiro ano de operação.
“Vamos adotar o nível de tarifas praticado pelo mercado”, disse ontem o diretor comercial da OceanAir, Plínio Fernandes, que esteve em Natal para apresentar a nova companhia aos agentes de viagens e operadoras de turismo do Rio Grande do Norte. A venda de bilhetes será feita nas agências, daí a visita à capital potiguar, ou no site da empresa. De estrutura, apenas o guichê da BRA no aeroporto, que será partilhado pelas duas companhias. “Primeiro queremos consolidar a nossa aliança com a BRA para depois pensar em estrutura própria”, respondeu o diretor.
A expectativa é dobrar a participação no mercado após 12 meses de operação. O que a OceanAir espera é promover, nas rotas nacionais, o desvio dos aeroportos de São Paulo para evitar atrasos. Os planos da empresa é criar uma rota alternativa, centralizando os aviões que saem de Natal em Brasília (DF) e, a partir daí, encaminhá-los para os demais estados do Nordeste, da costa Oeste do País e da região Sul.
