Oito empresas apresentaram propostas para fazer o anteprojeto da obra de expansão do Porto de Natal. Segundo informações da Companhia Docas do RN (Codern), que administra o porto, a empresa carioca Hidrotopo está à frente entre as empresas que apresentaram proposta para fazer o anteprojeto de expansão do Porto, que envolve a construção do novo cais chamado “Berço 4”. 
O envelope com as propostas foi aberto ontem e, de acordo com o diretor-presidente da Codern, Pedro Terceiro de Melo, duas empresas potiguares apresentaram propostas: a EC Engenharia e Consultoria e a Sucesso. O próximo passo para a ampliação do porto é a empresa fazer o projeto e apresentá-lo em até 60 dias.
#SAIBAMAIS#Terceiro de Melo afirma que, em seguida será feita licitação para as obras em si. A expectativa é que até agosto de 2014 saia o nome da empresa que ficará responsável pela expansão e, logo em seguida, será dada a ordem de serviço. Essa empresa terá 15 meses para terminar. Conforme o cronograma da Codern, as obras serão finalizadas até novembro de 2015.
“A ampliação vai ocupar a parte [da Comunidade] do Maruim, hoje na fase de demolição das casas e limpeza do terreno, que deve terminar até julho”, disse o diretor-presidente da Codern. A área do Maruim tem 14 mil metros quadrados e serão somados a outros seis mil m² existentes dentro da área do porto. “Vamos demolir dois armazéns frigoríficos que estão sendo subutilizados. O projeto será levado à administração e entre 30 e 60 dias começam as demolições”, acrescentou.
Capacidade
Atualmente o Porto de Natal tem capacidade para mil contêineres de 40 pés, que tem capacidade em torno de 27 mil quilogramas. No período chamado “época da fruta”, exceto o período entre março e maio, 100% da capacidade do terminal portuário costuma ficar ocupada, segundo Pedro Terceiro de Melo. A expectativa é que a expansão permita que navios maiores aportem no terminal, assim como dobrar a capacidade do porto.
Com a ampliação, a Codern contratou a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para elaborar um plano de negócios, voltado ao planejamento das atividades portuárias que serão desenvolvidas anualmente e traçando diretrizes para um bom desempenho. A universidade desenvolveu projetos semelhantes a outros portos, como o de Imbituba, em Santa Catarina, e o de Vitória, no Espírito Santo.
