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Olhar para frente

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Olhar para frente
Anos terminam e começam. O ciclo da vida segue seu rumo. Esperanças se renovam, apesar do filósofo Friedrich Nietzsche ter escrito que: “A esperança é o derradeiro mal; é o pior dos males, porquanto prolonga o tormento”, que se dane esse alemão mal-humorado, temos sim fé em dias melhores. A vida no esporte nos torna esperançosos por natureza, pois assim como a roda da existência, a derrota esportiva não dura para sempre e as vitórias precisam ser saboreadas com volúpia, afinal são fugazes como a sua antítese, graças a Deus.

Ano passado, tivemos prova concreta deste círculo, desta bola existencial que gira sem parar. Humilhado em 2014, massacrado pela incompetência e a emburradez ranzinza de Dunga que sucedeu Felipão, o futebol brasileiro enxergou de perto a terra que forma o fundo do poço. Mas a bola girou e, ano passado (já parece tanto tempo), demos a famosa volta por cima.  Nietzsche, que deve ter soltado fogos na tumba com os 7 a 1, deve ter arregalado os olhos para um possível renascimento do nosso futebol moleque.

Com eles, os moleques, conseguimos o feito inédito da medalha de ouro. No Maracanã lotado, aliviamos a memória recente de 2014 e massageamos a lembrança distante de 1950 numa tacada só. O alto do pódio com os nossos meninos após derrotar a Alemanha, engasgada há dois anos, também não deixa de exorcizar o fantasma do Maracanazo na decisão da Copa contra o Uruguai. O nosso maior estádio, símbolo do futebol nacional não merecia ser lembrado apenas por aquela derrota canarinha. O Maraca é nosso e merecia uma volta olímpica histórica como a primeira medalha de ouro da Seleção Brasileira.

Então amigos, hoje damos o primeiro passo no ano de 2017. Derrotas virão, mas não serão eternas e servirão como lição. As vitórias, estas sim precisam ser festejadas com mais carinho. Estas desejo a vocês leitores que sejam diárias, lindas, emocionantes, capazes de arrancar gritos e lágrimas do coração mais duro.

FELIZZZZZ 2017

Eleições Diretas
O conselheiro do América, Fernando Nesi, procurou a redação da Tribuna do Norte, conversou com o repórter Felipe Gurgel e relatou a opinião do próprio sobre a possibilidade de eleição direta (com o voto do sócio torcedor) no Alvirrubro. Eis o que o conselheiro comentou:
“Convivo, ao longo de minha vida, estatuto de clubes do esporte, da cidade do Estado. Fui presidente do América entre 92 e 94 e sou contrário. É uma prerrogativa ao conselheiro, escolher o presidente do clube. O sócio torcedor está muito distante de ser conselheiro. Eles acham, que por dar uma contribuição irrisória, que os conselheiros também dão, acham que podem ter essa iniciativa. A maioria desses sócios não sabem, a fundo, a história do clube. O América não pode dar esse direito a essas pessoas. Você não pode colocar um conselheiro ao lado de sócio torcedor e achar quem é o melhor. Não quero dizer que quem tem uma condição financeira menor, não pode tratar da história do clube. Vejo isso como negativo do América. Vou ser um pedra no sapato dos meus sucessores. Não quero desordeiros no cube. Represento uma parcela muito grande no esporte amador do estado. Acho que não é o momento e muito cedo para se tratar desse assunto. O estatuto do clube ainda está em discussão. Demos algumas ideias ao ex-presidente Hermano Morais. O América não tem a figura do Grande Benemérito. Sou o único sócio honorário vivo do América. Sou contrário a isso. Se o conselho deliberativo quiser tocar nesse assunto, vai ser uma batalha, não irei me calar”.

Handebol
Uma das primeiras competições internacionais do ano é o Campeonato Mundial masculino de handebol. O Brasil abre a competição no dia 11, em Paris, contra os franceses e tem ainda no grupo A Polônia, Rússia, Japão e Noruega. É, definitivamente, um dos grupos mais complicados da disputa. Depois da França, o Brasil joga em Nantes, no dia 14, com a Polônia, no dia 15 com o Japão, no dia 17 com a Noruega e no dia 19 com a Rússia. Antes de chegar a França, no dia 9 de janeiro, disputa um torneio amistoso na Suíça ao lado dos donos da casa, Eslováquia e Romênia, com treinamentos a partir de terça-feira (3). o técnico da seleção brasileira, Washington Nunes, ainda tem que apresentar suas “armas” para vencer os adversários em janeiro, na França, incluindo os donos da casa logo na estreia. Mesmo ainda sem ter divulgado os 16 nomes que irão compor a equipe, alguns deles formam a base da seleção verde e amarela e são quase presença garantida.  Uma dessas presenças é a do armador direito José Guilherme de Toledo. Único do elenco que disputou os Jogos Olímpicos incluído na fase de treinamento, que está sendo realizada em São Bernardo do Campo (SP), o atleta, que atua no clube polonês Orlen Wisla Plock, já tem grandes expectativas para o principal desafio de 2017.

“Acho que temos um bom time que pode cada vez mais fazer coisas melhores internacionalmente. Antes, na seleção, a maioria jogava fora, mas agora quase todos jogam, então, as expectativas são muito boas, claro, isso somado a muito treino com a seleção”, destacou Zé. “No Mundial caímos em uma chave muito difícil, mas sempre acreditamos. Podemos certamente nos classificar para as oitavas de final. Com toda certeza, jogar contra os donos da casa pesa um pouco, ainda mais com a França, que é uma Seleção de muita experiência, mas estaremos lá e lutando, sempre acreditando que podemos”, afirmou o jogador, lembrando que o Brasil fez bonito diante dos franceses nas quartas de final dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e manteve a partida equilibrada do início ao fim. 

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