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ONG promove noite de lutas

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Uma ação iniciada como uma forma de motivar e resgatar um irmão do mundo das drogas, na Vila de Ponta Negra, chega hoje ao seu ápice envolvendo membros da comunidade. Os alunos do projeto Lutando para Educar participam neste sábado da quarta edição do Vila Fight Championship (VFC). O evento é organizado pelo professor Hugo Danka, que iniciou o projeto em 2010, com 15 garotos, justamente para evitar que a juventude tomasse um rumo errado na vida. As lutas vão ocorrer  no pátio da Escola Municipal Professora Josefa Botelho, com o início previsto para às 18 horas, os ingressos estão sendo vendidos a R$ 15 e R$ 35.

O dia de apresentação vai contar com vários combates, entre as atrações estarão os confrontos de No-Gi entre Pedro Bomba x Juliano Montenegro. Na sequências virão as atrações do MMA envolvendo os combates entre: Alberti Peruca x Josenildo Soares, Gabriel Patolino x Wesley Bryan, Brino fera x João Raça, Neto Oliveira x Franklin Ferreira, Edilson El Lobo x Tony Silva, Alean Andrade x Marlison Rodrigues, Berg Ogro x Eriquis Camilo, Nichollas Nascimento x Paulo Araujo (mirim), Henrique Silva x João Frederico, Charles Catatau x Renato Pereira, Tallitah  Chickungunya x Vitória Pitbull, Everton Costa x Ronaldo Soares e  Franklin ferreira x Neto Oliveira. 

Evandro Correia (Fan-Fan) é o primeiro portador da Síndrome de Down a ser graduado no Jiu-Jitu


Evandro Correia (Fan-Fan) é o primeiro portador da Síndrome de Down a ser graduado no Jiu-Jitu

 O palco já está montado, e o professor Danka espera contar com um grande número de participantes. Sua meta com a realização do evento é atrair ainda mais pessoas para dentro do projeto e aumentar o interesse pelo esporte dentro da comunidade.

“Nosso evento é promovido pela ONG Lutando Para Aprender, há nove anos a gente vem desenvolvendo esse trabalho que iniciou com 15 alunos apenas e, hoje, já trabalhamos com cerca de 200 pessoas entre crianças e adolescentes. Meu pai é lutador e vi meu irmão, com toda doutrina e educação esportiva que tivemos, se render as drogas e então me preocupei com os demais jovens que não tiveram a mesma educação como ficariam expostos ao problema sem apoio. Graças a Deus conseguimos a recuperação do nosso irmão”, afirmou Hugo Danka.

O projeto é bastante abrangente e trabalha com diversos tipos de atletas, alguns considerados de categoria especiais como portadores da síndrome de down e de autismo.

“Iniciamos nossa jornada trabalhando a garotada no Conselho Municipal da Vila de Ponta Negra, mas o projeto foi se desenvolvendo e hoje possuímos espaço próprio. Entre nossos alunos temos alguns de categoria especiais e até profissionais”, disse Danka.

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