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Opositora de Morales se declara presidente interina

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A segunda-vice-presidente do Senado da Bolívia, Jeanine Áñez, chorou nesta terça-feira, 12, ao se declarar presidente interina. A opositora de Evo Morales seria a substituta natural segundo a Constituição, em razão da renúncia do vice e dos presidentes das duas casas legislativas. Ela seria a segunda mulher a governar a Bolívia – depois de Lidia Gueiler, que também ocupou o cargo interinamente, entre 1979 e 1980.

Morales chegou à Cidade do México em avião oficial do governo


Morales chegou à Cidade do México em avião oficial do governo

À Folha de São Paulo, na noite desta terça-feira, 12, o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, afirmou que o Brasil reconhece Jeanine Áñez como a nova presidente da Bolívia.

Jeanine, de 52 anos, nasceu em Trinidad, Departamento de Beni. Em 2010, foi eleita senadora pelo partido do Plano Progresso para a Bolívia – Convergência Nacional (PPB-CN). Na última eleição de 2015, participou da sigla Unidade Democrata. Entre os anos de 2006 e 2008, a senadora assumiu uma cadeira na Assembleia Constituinte para a redação da nova Carta. Graduada em direito, ela também participou da comissão de organização e estrutura do Estado, atuando no Judiciário.

“Estou praticamente há dez anos fazendo oposição e não podemos dizer que estávamos em uma democracia plena. Não se pode falar de democracia quando há perseguidos políticos, quando há exilados políticos, quando a institucionalidade democrática é inexistente no país, quando não se respeita a Constituição”, declarou Jeanine.

Ela é casada com o político colombiano Héctor Hernando Hincapié Carvajal, membro do Partido Conservador da Colômbia. Em seu perfil no Twitter, Jeanine se define como uma “democrata, autônoma, mãe, defensora da liberdade e da democracia”.

México
Enquanto a Bolívia vivia momentos de tensão no centro de La Paz, o ex-presidente chegava para o exílio na Cidade do México .  Na segunda-feira, ele resolveu aceitar a oferta de asilo político feita pelo presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.

Evo falou à imprensa ao aterrissar na Cidade do México e voltou a repetir que foi vítima de um “golpe de Estado” que vinha sendo arquitetado desde sua vitória em primeiro turno nas eleições presidenciais de 20 de outubro – nas quais a oposição e a OEA denunciaram fraudes da apuração.

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